domingo, 26 de setembro de 2010

EVOLUÇÃO ESPIRITUAL



Um dos grandes e maiores problemas da humanidade em geral é o imediatismo. Somos a geração fast food, tudo tem que ser muito rápido ou desistimos.
O problema é que quando o assunto é espiritualidade isso não se aplica. Por lá, mais é menos.
Como esperar que consigamos evolução espiritual num estalar de dedos se nossos próprios mentores espirituais em que nos espelhamos levaram milhares de anos para conseguir a evolução almejada?
Evolução espiritual significa trabalhar com afinco e não esmorecer nunca. É se lapidar sempre. É enfrentar as próprias dificuldades, dores e ir se lapidando aos poucos. Levando linimento a alma e abrigo ao coração, extirpando sem dó os próprios defeitos, lapidando a alma.
Dia após dia, um passo de cada vez, sempre.
No início, a grossa camada de erros seculares nos impede de ver qualquer avanço, vê-se muito esforço e pouco retorno.
Mas aos poucos, depois de retirada a grossa camada, começamos a perceber alguma luz. No início, parecemos um vaga-lume pirilampo, acende e apaga uma pequena luzinha interna.
Mas com perseverança, calma e um coração aberto seguimos adiante até que, um dia, nossa luz já passa a ser perceptível e a partir daí começamos a servir de instrumento ao Pai e a espiritualidade superior cumprindo seus desígnios.
É a partir dessa hora que começamos a ver os primeiros frutos amadurecerem, que começamos a descobrir de verdade que aquilo que costumávamos chamar de amor era na realidade um conceito equivocado de qualquer outra coisa menos amor.
E a vida vai seguindo, vamos evoluindo, tendo prazer em ajudar e trabalhar para a luz, para o Pai. E os que antes chamávamos de mentores da espiritualidade superior você passa a chamar de companheiros. E os vê com outros olhos, como pessoas com qualidades humanas, que acertam, mas erram também, que amam e gozam da vida como qualquer um.
É aí que você olha em volta e percebe um universo inteiro para você descobrir, para você amar e seguir subindo na escala evolutiva sempre. De coração aberto, sem preconceitos, misticismos ou qualquer conceito limitante, pois perante esse universo somos menores que um grão de areia. E num grão de areia não caberiam todas as belezas e diversidades do universo, muito menos todo o conhecimento.
[Claudia]

Nenhum comentário:

Postar um comentário