quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SOB AS SOMBRAS DE SUAS ASAS

 "Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração". [Davi]

Quando criança, bastava um olhar do meu pai para orientar meu comportamento. Não havia espaço para pirraças, teatros, constrangimentos, desrespeito. Meus limites eram bem definidos, o que se por um lado deixava pouco espaço para possíveis negociações ou reivindicações, por outro gerava em mim segurança, ajustamento e equilíbrio.
Desde pequeno, trabalhava ajudando nas atividades do sítio; naquela época, trabalhar não era proibido. Possuía minhas tarefas que, salvaguardando as devidas proporções, eram as mesmas dos adultos. Sobrava tempo ainda para brincar, estudar, ler bons livros, mesmo que sob a luz de lamparina.
Quanto ao meu pai, sabia que precisava agradá-lo, pois do contrário as conseqüências poderia ser doloridas. Lembro, no entanto, de uma única e bem merecida surra que dele levei. Lembro também que não fiquei traumatizado; ao contrário, senti-me aliviado, com a dívida paga, tudo certo. Naquela época, não era proibido dar umas palmadas. Longe de traumatizar, o chinelo era um excelente psicólogo.  Agradá-lo, portanto, era condição sine qua non para garantir um "bumbum" fresquinho e feliz.
Quanto às minhas filhas, também ganharam umas palmadas quando criança e, ao contrário do que alguns pais dizem, não doeu em mim, doeu foi nelas mesmo. Também não ficaram traumatizadas e hoje são mulheres bem sucedidas; estão muito bem, obrigado! E se algum dia Deus me alegrar com netos, vou sugerir às minhas filhas manter uma "terapeuta havaiana" de plantão também. Como "mães suficientemente boas", lembrando o pediatra e psicanalista Donald W. Winnicott, caberá a elas educar seus respectivos pimpolhos e a mim, "perfeito vovô", lembrando a mim mesmo, "estragá-los".
Mas voltando ao meu pai, agradá-lo era sinal de juízo! Caso contrário, eu ficaria exposto à ira paterna; o mais sensato, portanto, era buscar sua aprovação. O sentimento era de respeito, beirando o medo. Meu comportamento ajustava-se à vontade dele, objetivando não ser punido, e quem sabe até ser recompensado.
Com o passar dos anos, a infância deu lugar a adolescência, a juventude, a maturidade. Com a vinda de minhas filhas aprendi a ser filho e sei que com a vinda dos netos aprenderei a ser pai. Quanto ao meu pai, fui percebendo que mais importante do que agradar a ele era agradar-me dele, amá-lo pelo prazer e alegria que este amor proporcionava ao meu coração. Passei a sentir prazer em sua presença e saudade na ausência, além de percebê-lo desejável e imprescindível.
Quanto ao relacionamento que Deus espera estabelecer com seus filhos, o Rei e poeta Davi, no livro dos Salmos, declara: "Agrada-te do Senhor (Deus), e Ele satisfará os desejos do teu coração". Aqui é decisivo atentar para a diferença entre agradar de Deus e agradar a Deus. A primeira, expressa maturidade, confiança, espontaneidade, prazer e amor, enquanto o segundo se processa em meio a sentimentos de culpa, medo e constante busca de absolvição e aceitação.
Para Davi, a presença divina, ao se tornar fonte de prazer, cria na alma tal espontânea dependência de Deus que a liberta de todo fardo ou enfado. Deixa de ser um peso religioso, um ter que, desaguando em desejável deleite. O experienciar de tal magia mística levou o rei poeta a escrever: "Na Tua presença há plenitude de alegria, a Tua destra delicias perpetuamente".
Agradar a Deus pode até gerar o senso de dever cumprido, de desencargo de consciência, de alívio por ter feito a coisa considerada certa ou esperada, de ajustamento às exigências religiosas, mas a satisfação dos desejos mais profundos do coração - sonho de consumo da alma - só é alcançada quando Deus torna-se agradável à existência. Para Davi, a satisfação do coração está diretamente relacionada ao prazer, que só é possível em íntima comunhão com Deus.
Para Jesus, as cargas impostas pela religião não lhe passaram despercebidas. Dirigindo-se aos líderes religiosos ele diz: "amarram fardos pesados e os põem nas costas dos outros, mas eles mesmos não os ajudam, nem ao menos com um dedo, a carregar esses fardos". Observou ainda que "os religiosos rodeavam a terra e o mar para fazer um convertido; e, uma vez feito, o tornavam duplamente filho do inferno". Como psicanalista, verifico com freqüência o "inferno", os estragos psíquicos e somáticos advindos das sobrecargas e inverdades religiosas.
Existem pessoas que até admitem que a religião (igreja) não salva ninguém, o que ainda não percebem ou não admitem é sua capacidade de condenar.
É em face de tão castrante escravidão religiosa que Jesus convida a todos para o aconchegante descanso, disponível à sombra da Vida Crística. São do incomparável Mestre Jesus as maravilhosas palavras: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para vossa alma. Porque meu jugo é suave, e o meu fardo é leve."
Lamentavelmente, a religião, via de regra, povoa a mente humana de medo do "Pai nosso". Cria um Deus à imagem e semelhança do ego humano, transforma o Deus de Amor em um Deus de ódio, punição e vingança. Lança mão de uma das formas mais nefastas de domínio: o domínio pelo medo. Tal concepção leva à fuga de Deus, da divindade que precisa ser agradada, cuja ira precisa ser aplacada.
A religião, para mim, corresponde ao tempo em que, ainda criança e movido por medo, buscava agradar meu pai, enquanto que a vida Crística, a Espiritualidade, corresponde à maturidade e à consciência expandida, que tornou meu pai agradável ao meu coração. Penso que São Paulo chegou também a esta conclusão. Iluminado pela Luz Crística, que o permitiu romper com os tentáculos e ventosas da religião, o apóstolo declara: "quando era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava com menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas de menino".
Paulo deixou de ser menino quando passou a trilhar o caminho "sobremodo excelente" e mágico do Amor. Amor que define o próprio Deus, que torna o ser humano identificado como filho da Luz. Amor que não se deixa aprisionar, que não precisa de leis, pois é a Lei que governa o Universo. 
Assim como meu saudoso pai, Deus se tornou agradável para mim e como Davi posso declarar: "sob as sombras de Suas asas canto jubiloso" e ainda "mais alegria me puseste no coração do que a alegria deles".
A paternidade Divina em muito difere da paternidade humana; o "Pai Nosso" é Deus de Amor, é Luz e não há nele sombra alguma.
[Oliveira Fidelis Filho]

PENSAMENTO DO DIA

"Quando o prazer é julgado, o júri não é imparcial." [Aristóteles]

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A DOR DA ALMA



No mundo moderno é comum encontrarmos pessoas com a alma doente. São boas, caridosas, cumpridoras de seus deveres para com a família e a sociedade e por razões incompreensíveis sentem-se vazias, tristes e quase sem vontade de viver, levando a vida como se não houvesse nenhum motivo para estar encarnado nesta existência.
Gente honesta, trabalhadora, que até gosta de fazer caridade e na medida do possível participam de movimentos ideológicos de natureza filantrópica. Participam de campanhas como: agasalho no inverno doando roupas que já não usam mais e que se encontram em bom estado. Alimentos para formação de cestas básicas para as famílias carentes, e tantas outras manifestações espontâneas visando o bem do próximo.
O fato é que a maioria dos brasileiros sente-se mais feliz em presentear alguém do que receber um presente. E nesse contexto parece que participar dessas campanhas alivia um pouco a alma como se houvesse uma obrigação de se fazer o bem.
E, na verdade, faz parte do programa de vida dessas pessoas a participação ativa na vida comum exercitando a pratica do bem ao próximo. É uma questão de evolução espiritual, padrão já alcançado pela maioria de nossa população. Por esta razão somos esse povo "bonzinho", que é de paz e tudo termina em "pizza".
Está inserido nesse contexto o ato de "não julgar".
E com tanta bondade expressa nas atitudes do cotidiano, uma família normal, com emprego e residência fixa, como é possível existir no coração dessas pessoas essa sensação de vazio que inquieta e faz com que se busque a felicidade que parece ser distante da realidade?
O dia de trabalho parece interminável, a mesmice da semana que passa num piscar de olhos, o mês, o aniversario, natal que parece foi ontem... daqui a pouco é natal de novo e ainda não se conseguiu iniciar os projetos do último final de ano cujas promessas fazemos no brindar do ano novo que chega sempre cheio de esperança.
E, assim, vamos caminhando nessa jornada sem saber pra onde e nem porque estamos nessa situação. O fato é que não estamos levando a vida que gostaríamos.
A saúde o dinheiro e os relacionamentos sempre estão abalados e parece que nada muda e dá vontade de desistir, não fazer nada, pois, parece que não adianta...
Essa sensibilidade de saber que não está bom, mas também não compreender o que realmente queremos alcançar para ser feliz faz parte do progresso evolutivo de nosso povo.
Posso afirmar que a grande maioria dos brasileiros são "sensitivos". Por esta razão nasceram aqui, neste momento de transição do planeta que necessitamos preparar para a geração de "aquarius" que está chegando. Crianças evoluídas e que têm a missão de mudar o padrão energético do planeta tão conturbado neste momento histórico.
E nesta vida atribulada que estamos atolados até o pescoço de compromissos esquecemos-nos de enxergar o quanto somos e quanto podemos.
Essa sensação de vazio é falta de alimentar o espírito. É! Estamos famintos de amor que é o verdadeiro alimento que impulsiona nossa vontade de realizar e ser o que somos.
Temos muito amor no coração e pouco conseguimos externar.
É que temos uma glândula chamada TIMO, bem no centro de nosso peito, acima do coração e esta glândula é a responsável por colocar o amor pra fora de nosso corpo. E isto se processa através de um chakra que lhe é correspondente e atua no nosso campo emocional.
Somos educados para nos manter na sociedade em plena atividade, interagindo com todos, mas, com ressalvas quanto a distribuir nosso amor indistintamente.
Quando crianças, não temos preconceitos e convivemos com outros amiguinhos com naturalidade, dividindo nossos brinquedos e tudo o mais. Não temos em nossa mente a informação de que devemos ter a posse das coisas e sim, usá-las na medida em que nos convém.
E isto é o mesmo que falar sobre amar indistintamente quem nos cerca, sem limites de família ou amizade e menos ainda de grupos religiosos, raças, etc.
Por esta razão não abraçamos as pessoas com facilidade e nossos cumprimentos são formais no tratar com as pessoas.
Para amenizar esta situação há um exercício, que cito no meu livro: S.O.S. ESPIRITUAL, que pode ser realizado em segundos que nos ajuda a recuperar essa característica de exercer o amor na sua plenitude universal.
Basta bater levemente no peito, no centro, com a mão ou a ponta dos dedos e imaginar com os olhos fechados que estamos expandindo nossa aura, ampliando nosso campo de proteção energética.
Assim, além de aflorar a capacidade de distribuir amor, estamos aumentando nosso campo de proteção espiritual. Porque quando estamos na sintonia do amor, estamos inteiros, integrados em todos nossos "eus" e nesta condição podemos tudo, não temos limite.
[Dárcio Cavallini]

PENSAMENTO DO DIA

"Não use palavra longa se uma curta funciona bem."  [Bertand Russell]

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ELIMINE BLOQUEIOS DE SUA VIDA


Domingo passado, cheguei em casa por volta de 18hs, depois de um dia delicioso de passeio pelo interior de São Paulo. Pegar a Rodovia Castelo Branco já nos dá a sensação de estar bem, verde em ambos os lados, estrada ampla e o principal: a distância desta cidade de São Paulo de trânsito caótico, violência e desrespeito ao ser humano. Este é o sentimento que tenho quando saio um pouco da rotina desta cidade.
Liguei a televisão e as notícias que chamam a atenção e sobem a audiência começaram de imediato; decidi, então, assistir a um filme. Com as infinitas possibilidades que a Internet nos proporciona, torna-se fácil e acessível esta decisão.
Não mais que de repente, um filme que amo de paixão foi colocado em meu caminho: o encantador de cavalos. Assim, assisti-o pela terceira vez e novamente pude sentir o poder energético que há por trás de boas intenções e eliminação de bloqueios.
O filme se inicia com um acidente de um cavalo que tenta proteger a vida de uma menina que é sua dona; o acidente causa sérios problemas à menina e ao animal. A mãe logo percebe a extensão do problema, o trauma de vida que a menina irá carregar por perder uma perna e o animal que se tornara agressivo.
Acontece, então, a primeira lição assimilada: a vida é feita de escolhas, podemos modificar nossas vidas por uma simples escolha. Nesse exato momento, a mãe decide lutar pela felicidade da filha e pela cura emocional do cavalo e vai atrás de um encantador de cavalos.
O trabalho deste profissional que é o encantador de cavalos, é uma das coisas mais lindas que já vi, ele interage o tempo todo de maneira energética olhando no fundo do olho do animal como se conversasse com ele, a confiança entre ambos é desenvolvida e os traumas a partir deste ponto passam a ser desfeitos.
O trabalho com a menina também é à custa de troca energética; ele transmite o melhor de si e recebe da menina confiança e respeito.
Com o trabalho concluído com o animal e a menina, ele só precisa criar a interação energética entre os dois e sair de cena... como em um passe de mágica consegue tudo isso! A isso chamo de determinação!
A vida de cada um de nós deve se desenvolver de maneira plena e harmônica, tudo deve fluir em Ordem Divina e, quando isso não acontece, pode ter absoluta certeza que existe algum bloqueio energético que precisa ser curado.
Nesse exato momento, se você acha que sua vida não está sendo desenvolvida da forma como gostaria, que as situações que desejaria viver não fazem parte de sua vida, que tudo é difícil, que você está fora de seu controle emocional, tenha a firme convicção que bloqueios energéticos foram formados ao longo dos anos e estes bloqueios são os responsáveis pelo seu sofrimento.
A identificação de tais bloqueios torna-se imprescindível para que sua vida volte a fluir da maneira como deseja e isto é feito com a ajuda de um instrumento importantíssimo que é a mesa radiônica.
Há lguns meses, fiz um atendimento para um senhor em meu consultório, que se queixava de uma enorme dificuldade de se expor na mídia, e sua carreira exigia isso.
Fugia a todo custo de qualquer tipo de exposição e isto o estava prejudicando de maneira significativa em sua projeção profissional. Só de verbalizar a situação, suas mãos já estavam suando e ele se sentindo gelado, o sentimento era realmente forte.
Ele não tinha a menor noção de onde e quando tudo aquilo surgira. Falei, então, que se tratava de um bloqueio e teríamos que identificar a época em que isso havia ocorrido. Inicie o equilíbrio de todas as frequências energéticas e passei ao equilíbrio geral de frequências para depois verificarmos os bloqueios.
O pêndulo de imediato, pela intercessão do salto quântico, identificou-me um bloqueio quando ele tinha dois anos de idade, então, eu disse ao senhor: há algo marcante que aconteceu quando o senhor tinha por volta de dois anos de idade?
O homem de imediato me disse: é isso mesmo! Já sei o que foi... Nossa! Parece que é hoje, parece que me vejo na situação.
Comecei a ficar curiosa, mas dei asas a todas as emoções que estavam contidas naquele fato durante todos esses anos.
Ele, então, começou a me contar: eu estava na janela do prédio onde morava e comecei a me debruçar brincando com uma avião, de repente, perdi o equilíbrio e cai de uma altura de 3 andares, fiquei preso por uma armação de propaganda pela minha blusa, fiquei literalmente pendurado; aquilo durou horas, eu ouvia as pessoas lá embaixo gritando a movimentação era enorme e com dois anos de idade nem sei o que sentia, mas me lembro como se fosse hoje... o número imenso de pessoas me olhando... E, sabe, identifiquei nesse momento... passei a associar multidão com situação traumática, eis o motivo do meu pânico de me expor a muitas pessoas.
Depois da felicidade em identificar o seu bloqueio, o senhor me disse que nada havia lhe acontecido, que ele havia sido resgatado e que dera muita sorte, mas que havia sobrado essa seqüela.
Tratei, então, na mesa radiônica de tal bloqueio e pedi que ele observasse nas próximas semanas a sua reação frente às situações que lhe causam as sensações traumáticas.
Passadas três semanas, o senhor me procurou somente para me dar a maravilhosa notícia que estava fazendo palestras e discursos como se estivesse na sala de sua casa.
Como a mãe no filme decidiu procurar o encantador de cavalos para resolver a situação de sua filha e do cavalo, você também pode e deve procurar ajuda para trazer a felicidade de volta para sua vida!
Não conviva com situações que não lhe pertencem, deixe de lado a falta, que pode ser falta de amor, falta de dinheiro, falta de saúde, tudo isso pode ser eliminado de sua vida quando você elimina os bloqueios que deram origem a estas situações.
De tudo isso, sempre fica o seguinte: o nosso poder pessoal pode nos levar a alcançarmos tudo que desejamos! Seja feliz sempre!
[Maria Isabel Carapinha]

PENSAMENTO DO DIA

"Quem olha demais para as coisas dos outros não usufrui as próprias."  [Sêneca]

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

COMO LIDAR COM PESSOAS MANIPULADORAS


A cada dia que passa aumenta o número de pessoas assim. Elas estão no nosso trabalho, na vizinhança e o mais difícil, na nossa própria família.
Pela espiritualidade, essas pessoas ainda estão vivendo os primeiros níveis de aprendizado espiritual, elas ainda não têm consciência da Unidade, não sabem que devem respeitar o próximo, que todos nós fazemos parte de um grande organismo e que qualquer mal que se faça a alguém estará fazendo a si mesmo. Outros fatores que colaboram para o grande número de pessoas assim é que estamos passando pelo final de um ciclo evolutivo onde as diferenças entre os níveis de aprendizado são muitos e também como o resultado de uma sociedade que perdeu o contato com os reais valores da existência, passando a ter como padrões apenas os valores materiais e o poder social.
Pessoas assim podem não ter ainda um grau de discernimento elevado, mas elas sabem que o resultado dos seus atos será a dor. Parece que sentem prazer em ver o outro sofrer, não se importam nem um pouquinho com as lágrimas derramadas causadas pelos seus atos. Outra coisa, elas sabem mentir como ninguém, mentem com a cara deslavada para conseguir o seu intento.
Geralmente tudo o que pensam ou fazem tem o único propósito de conseguir aquilo que desejam, ou seja, dinheiro, poder pessoal ou sexo. Não têm escrúpulos e nem vergonha de infringirem normas ou leis para alcançarem os seus objetivos.
Às vezes, esses sintomas podem ser leves e sutis, mas assim mesmo causam transtornos. Na família, essa pessoa pode ser alguém que quer tudo girando ao seu redor e todos sob o seu comando. Pode ser uma pessoa intrigueira, invejosa, autoritária e, às vezes, cruel. Geralmente, é uma pessoa que não sabe compartilhar e que não se responsabiliza pelas conseqüências dos seus atos. Quando quer alguma coisa, passa por cima de tudo e arquiteta planos mirabolantes para tal. Não assume os próprios erros, é orgulhosa o bastante para não se desculpar e ainda por cima é arrogante. Também está sempre culpando os outros pelos erros que comete - "Fulano me forçou a fazer isso"...
Essas pessoas sabem bem quem poderá ser sua vítima através da maneira como respondem às suas investidas, ou seja, são aquelas que reagem com medo e se submetem. Desde crianças elas gostam de pirraçar, amedrontar e fazer chantagem emocional com os seus familiares. Depois que crescem, se não foram bem conduzidas durante a infância e adolescência, se os pais não lhes colocaram limites, poderão se tornar até mesmo assassinas.
O que fazer, então, para enfrentar essas pessoas e resgatar a nossa dignidade, pois é isso que elas nos fazem perder?
Primeiro de tudo, não podemos esquecer que essas pessoas também são seres humanos e que possuem a mesma essência que nós. São filhos e filhas de Deus, mas que infelizmente estão trilhando o caminho errado. Precisamos entender que essas pessoas ainda não têm a compreensão do seu papel aqui e precisam de direção.
Precisamos entender, principalmente, que somos nós que damos espaço para que essas pessoas tenham poder sobre nós, se não lhe dermos autoridade sobre isso, elas não poderão nos fazer nenhum mal. Enquanto formos submissos, elas farão de tudo para nos desequilibrar, pois são vampiros energéticos que nos sugam, sentindo prazer com isso, podendo nos causar até mesmo doenças e suas devidas conseqüências. É preciso ficar claro que quando nos sujeitamos aos seus caprichos, lhes damos mais força ainda.
Não podemos ter medo de enfrentar essas pessoas. Precisamos acreditar na nossa força interior e que temos a capacidade de vencer. Precisamos entender que elas não têm nenhum poder sobre nós e nem sobre ninguém.
Mesmo que nos sintamos fracos diante delas, devemos buscar a força e orientação interior e bater de frente com elas, pois não podemos ser coniventes com os seus erros, precisamos apontá-los para que elas tenham a oportunidade de se enxergarem e se redimirem. É nosso dever mostrarmos o caminho certo, senão estaremos sendo omissos e, portanto, sendo seus cúmplices.
Se essa pessoa for alguém que você possa evitar, faça isso. Se não, tente fazê-la entender de modo pacífico, mas firme, que você não irá admitir que ela ultrapasse os limites de uma boa convivência, ou seja, cada um é dono do seu próprio nariz, ninguém é propriedade de ninguém, todos nós somos livres para fazer escolhas e decidir sobre as nossas próprias vidas. Ninguém tem o direito de ferir impunemente o outro, é preciso reconhecer o erro e consertá-lo de alguma forma.
Se essa pessoa infringir alguma norma ética, moral ou mesmo civil, primeiro mostre a ela que você não aprova, e lhe diga qual seria a coisa certa a fazer. Se isso não der resultado, busque ajuda especializada, ou seja, se o caso é familiar, procure um terapeuta psicólogo ou psiquiatra; se acontecer no trabalho, procure a sua chefia e exponha a situação. Se nada disso adiantar, procure a polícia, um advogado ou outra autoridade cabível ao caso. O importante é não se deixar esmorecer diante dessas pessoas. Lembre-se que reagindo dessa forma positiva, você estará ajudando-a a encontrar a si mesma.
Não se esqueçam que o Amor é sempre o caminho para a paz, e às vezes ele pode ser manifestado por uma atitude firme, mas trabalhando sempre para que a Luz prevaleça.
[Márian - Marta Magalhães] 

PENSAMENTO DO DIA

"Se me enganas uma vez, tua é a culpa. Se me enganas duas vezes, minha é a culpa."  [Anaxágoras]

domingo, 26 de setembro de 2010

EVOLUÇÃO ESPIRITUAL



Um dos grandes e maiores problemas da humanidade em geral é o imediatismo. Somos a geração fast food, tudo tem que ser muito rápido ou desistimos.
O problema é que quando o assunto é espiritualidade isso não se aplica. Por lá, mais é menos.
Como esperar que consigamos evolução espiritual num estalar de dedos se nossos próprios mentores espirituais em que nos espelhamos levaram milhares de anos para conseguir a evolução almejada?
Evolução espiritual significa trabalhar com afinco e não esmorecer nunca. É se lapidar sempre. É enfrentar as próprias dificuldades, dores e ir se lapidando aos poucos. Levando linimento a alma e abrigo ao coração, extirpando sem dó os próprios defeitos, lapidando a alma.
Dia após dia, um passo de cada vez, sempre.
No início, a grossa camada de erros seculares nos impede de ver qualquer avanço, vê-se muito esforço e pouco retorno.
Mas aos poucos, depois de retirada a grossa camada, começamos a perceber alguma luz. No início, parecemos um vaga-lume pirilampo, acende e apaga uma pequena luzinha interna.
Mas com perseverança, calma e um coração aberto seguimos adiante até que, um dia, nossa luz já passa a ser perceptível e a partir daí começamos a servir de instrumento ao Pai e a espiritualidade superior cumprindo seus desígnios.
É a partir dessa hora que começamos a ver os primeiros frutos amadurecerem, que começamos a descobrir de verdade que aquilo que costumávamos chamar de amor era na realidade um conceito equivocado de qualquer outra coisa menos amor.
E a vida vai seguindo, vamos evoluindo, tendo prazer em ajudar e trabalhar para a luz, para o Pai. E os que antes chamávamos de mentores da espiritualidade superior você passa a chamar de companheiros. E os vê com outros olhos, como pessoas com qualidades humanas, que acertam, mas erram também, que amam e gozam da vida como qualquer um.
É aí que você olha em volta e percebe um universo inteiro para você descobrir, para você amar e seguir subindo na escala evolutiva sempre. De coração aberto, sem preconceitos, misticismos ou qualquer conceito limitante, pois perante esse universo somos menores que um grão de areia. E num grão de areia não caberiam todas as belezas e diversidades do universo, muito menos todo o conhecimento.
[Claudia]

PENSAMENTO DO DIA

"Suave corre a água onde a corrente é profunda." [William Shakespeare]

sábado, 25 de setembro de 2010

O EU REAL: ALÉM DAS APARÊNCIAS

Experiências Fora do Corpo e Lembranças Extrafísicas

Você, que desceu à Terra para mais uma experiência no corpo, jamais deixou de ser um cidadão do universo. Sua verdadeira natureza não é desse ou daquele lugar, mas do infinito. Sua casa é no coração do Todo e tudo que vive é seu próximo.
Você pode lembrar-se de muitas vidas, em diversos lugares, mas você é uma consciência espiritual, que não nasce nem morre, só entra e sai dos corpos perecíveis.
Você tem cara de gente, mas o seu rosto espiritual tem a cara da luz.
Você deita o corpo físico no leito, diariamente, mas não fica dentro dele, mesmo que nem saiba disso. Enquanto a natureza faz o seu trabalho de regeneração do veículo denso, você, o eu real, se desprende para fora dele e viaja com o corpo sutil pelos planos extrafísicos, encontra seus amigos astrais e realiza atividades de estudo e trabalho, naquelas moradas além da Terra. E, quando volta ao corpo, nem se lembra disso.
No entanto, dentro ou fora do corpo, é você mesmo o tempo todo.
Quando você rememora vivências de outras vidas na carne, isso ainda é um evento menor. Na verdade, você precisa se lembrar mesmo é de algo a mais, além das lembranças de vidas passadas - muitas vezes, cheias de condicionamentos limitantes e coisas mal-resolvidas. Você precisa se lembrar das cidades astrais e dos sítios extrafísicos, para perceber que veio de outros planos e que é um SER DE LUZ, um viajante eterno, e que nada pode limitar o seu progresso ou condicioná-lo a este ou àquele corpo - ou àquela vida ou situação específica.
Você carrega o fogo estelar em seu peito. Você não é branco, negro, amarelo ou vermelho.
Você é da raça da LUZ! Você é parceiro das estrelas, sempre foi...
No momento, você está hospedado num corpo denso emprestado pela Mãe Terra. Então, agradeça-a pela oportunidade de aprender algo bom enquanto na carne. E trate corretamente o veículo de argila que Ela lhe emprestou. Tenha respeito e admiração por quem o recebe e o ajuda em sua evolução.
Porém, jamais se esqueça de sua verdadeira natureza espiritual.
Mantenha os pés no chão, mas permaneça ligado ao Alto, de onde vem suas melhores inspirações. Respeite o caminho terrestre, por onde for, mas não perca o brilho estelar dos seus olhos, nem deixe as coisas do mundo bloquearem sua luz.
Da mesma forma que o barco pode entrar no rio, mas o rio não pode entrar nele - pois afundaria -, entre no mundo, mas não deixe as coisas do mundo afundarem o seu barco espiritual e afogarem a sua lucidez. Viva o que tem que ser vivido, mas sem perder o discernimento e a luz do espírito por causa disso.
Você é mais do que imagina. E, se concentrar melhor sua atenção, desbloqueará diversos de seus potencias adormecidos. Se resolver melhorar, melhorará!
Mas nada acontece da noite para o dia. Tudo demanda esforço e paciência, e a ansiedade com qualquer resultado a curto prazo, com certeza, envenenará seus melhores propósitos. Apenas estude e trabalhe da melhor forma possível, sem preocupações com resultados ou condições. O seu esforço correto o levará a prestar atenção em algo a mais, na vida e em você mesmo. E isso é um tipo de melhoria.
[Wagner Borges]

HAI-KAI PARA HOJE

Epitáfio
Foi difícil me engolir?
Voltarei com bula
Em forma de elixir.
[Ana Mello]

PENSAMENTO DO DIA

"A preguiça caminha tão devagar, que a pobreza não tem dificuldade em alcançá-la." [Confúcio]

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

VAMOS DISCUTIR OU CONVERSAR?


Foi dada a partida: uma nova discussão teve seu início com uma sentença acusativa. Quem escuta sente-se agredido e, na maioria das vezes, responde na mesma moeda. Esse infértil debate de "quem está fazendo o que a quem" gera apenas mais indignação e desconforto. Desta forma, o que parece uma conversa, na realidade, é apenas uma descarga emocional, quer dizer, uma sequência de monólogos carregados da frustração de emoções não digeridas.
Uma discussão pode se tornar uma boa conversa. Mas para tanto é preciso cultivar um interesse genuíno em melhorar nossos relacionamentos.
Quem quer só acusar não está interessado em ouvir. Sem escuta não há conversa. Então, para que discutir se não quer chegar a lugar nenhum?
Se a situação já está ruim, uma discussão baseada em acusações pode ainda piorá-la. A base de uma discussão saudável encontra-se na motivação com a qual ela deu início. Queremos discutir para mudar para melhor ou apenas para desabafar nossa indignação? Se a intenção for melhorar, podemos conversar, do contrário, é melhor parar: depois que ambos expuseram suas queixas, é preferível dar um tempo para sentir e refletir sobre o que foi dito.
Quando uma discussão está baseada apenas na indignação, torna-se uma avalanche de reações. Não há tempo para sentir a empatia necessária para gerar um novo entendimento. Não há espaço de escuta quando a prioridade é defender-se. Enquanto o outro fala agressivamente, aquele que escuta só tem tempo para elaborar sua defesa. Como ouvir o outro verdadeiramente se a concentração está voltada para atacá-lo de volta?
Por exemplo, quanto mais tentarmos coagir o outro a mudar, de acordo nosso ponto de vista e necessidades emocionais, mais frieza emocional e distância física desencadearemos entre ele e nós. Pois, ele, intuitivamente, irá se distanciar para poder encontrar clareza em seu posicionamento.
A armadilha da chantagem emocional tem suas consequências: os relacionamentos tornam-se artificiais na medida em que precisam seguir regras impostas por um dos parceiros.
Muitas vezes, exigimos do outro o que não foi acordado previamente. Ironicamente, quanto maior a entrega afetiva, maior são as exigências! Sem nos darmos conta, projetamos idealismos e expectativas exageradas nos relacionamentos à medida em que eles se tornam mais íntimos... Nem sempre ouvimos o que queremos ouvir!
Uma coisa é defender-se do outro, outra é buscar por solução. O caminho está em encontrar uma saída em vez de criar uma constante briga de forças, para ver quem tem mais razão.
Se quisermos discutir com a intenção de solucionar um conflito, teremos que rever nosso posicionamento, seja de dominador, seja de dominado (papel de vítima). Pois, ironicamente, o agressor agride porque se sente agredido e a vítima reage de forma agressora. Quando uma discussão está baseada na intenção de controlar o outro, ambos se sentem sufocados. Para superar um atrito é preciso deixar de lutar. Mas isso não quer dizer se deixar abater.
O que desejamos pode estar certo e ser válido, mas ainda assim, não podemos impor aos outros a nossa demanda. Podemos ter clareza sobre nossas necessidades emocionais, mas ao mesmo tempo, se nos colocarmos de modo exigente, impondo ao outro os cuidados sobre nossa vulnerabilidade, desencadearemos mal-estar e em nada ajudará a situação a mudar.
Revelar ao outro nossa vulnerabilidade é saudável; o que não funciona é transferir ao outro a responsabilidade de zelar por nosso bem-estar. Quando tentamos repassar os cuidados de nossa vulnerabilidade para outro, este gradualmente perde admiração por nós, pois, inevitavelmente, irá se sentir sobrecarregado ao ter que gerir todas nossas frustrações e incapacidades, mesmo que temporariamente.
Se quisermos ter relacionamentos saudáveis teremos que abandonar a atitude de autopiedade. Ficar no papel de vítima é uma armadilha perigosa, pois nos tornamos facilmente reféns da disponibilidade afetiva do dominador. Transferimos a ele as condições que irão nos gerar tanto tensão como alívio. É sempre a velha história baseada na co-dependência, isto é, quando saberemos o que vamos sentir conforme o outro estiver sentindo. Se ele estiver afetivo e de bom humor "estaremos" felizes, caso contrário, teremos que aguardar por sua disponibilidade...
É claro que estar ao lado de uma pessoa mal-humorada gera desconforto. Mas, mesmo assim ainda podemos preservar nosso equilíbrio interno. Nestes momentos, é importante saber gerar um distanciamento saudável. Tal como fazemos ao nos aproximar do fogo: intuitivamente sabemos a distância correta para gerar calor e conforto e quando o seu excesso pode nos queimar!
Toda discussão tem um ponto de partida, mas raramente ele é a causa desencadeadora do conflito. Enquanto não abrirmos o jogo do porquê realmente estamos incomodados, o outro irá se sentir (mesmo que inconscientemente) manipulado. Sem saber o porquê original de toda discussão, ele reagirá contraindo-se, perdendo sua espontaneidade.
Nestes casos, podemos seguir o conselho do psicólogo John Wellwood: "O melhor jeito de terminar com esse tipo de contenda de poder é convidar o parceiro a sair das luzes do palco e vir conosco para os bastidores. Quando duas pessoas permitem uma à outra o acesso ao que se passa nos bastidores, elas começam a elaborar um laço mais profundo e solidário. E é isto que as ajudará a porem fim aos socos entre seus egos". (Alquimia do Amor, Ed. Ediouro). Nestes momentos de abertura é importante não tentar consertar ou melhorar nada. Não é preciso concordar nem discutir. Apenas admitir as dificuldades.
Estranhamente, o mesmo ocorre interiormente: nos momentos de maior tensão emocional costumamos nos distanciar de nós mesmos. Ao invés de sentirmos nossas emoções, costumamos rejeitá-las. Como isso ocorre? Quando nos tornamos reativos às nossas próprias emoções. Ainda que desconfortáveis, podemos olhar nos bastidores de nossa dor emocional. Revelar para nós mesmos o que se passa por trás de nossa indignação. Há um momento em que temos que parar de tentar nos consertar, pois quanto mais implicamos conosco mesmos, mais solidez iremos gerar em nossos conflitos.
É preciso superar o hábito de separar-se de si mesmo. Isto ocorre quando vemos nossa falta interna como uma falha ao invés de reconhecê-la como mais uma etapa de percepção natural do caminho do autoconhecimento. Aqui há uma briga interna entre o que sentimos e não queremos sentir. É preciso deixar de sermos reativos a nós mesmos para superarmos uma angústia emocional.
A emoção não é uma experiência estática. O que parece nos desequilibrar num certo momento, pode ter um efeito menos dramático em outro. A clareza de que podemos perceber uma mesma emoção de formas diferentes nos ajuda a não antecipar nossas avaliações. Quanto mais reagimos aos nossos pensamentos, mais sólido eles se tornam.
A questão é que aprendemos mais o pensar do que o sentir. Nos tornamos inseguros para lidar com nossas próprias emoções porque desenvolvemos um conhecimento intelectual que não é capaz de tocar nossa experiência interna. Por isso, diante de uma discussão nem tudo o que dizemos ou escutamos é capaz de surtir o efeito almejado. Mas não devemos desistir. Pois só interagindo é que aprendemos a arte de nos comunicar.
É saudável aprender a lutar. Se nos tornarmos passivos diante de um ataque agressivo nos tornaremos cada vez mais fracos e vulneráveis à agressão alheia. Assim como o médico Dr. Rüdiger Dhalke nos lembra em seu livro A agressão como oportunidade, (Ed. Cultrix), sobre o que ocorre com o câncer: "a defesa do corpo não identifica as células cancerígenas como estranhas ou perigosas e por isso as deixa à vontade..." É saudável nos defender!
Para concluir, podemos guardar um alerta dado por Dr. Rüdiger Dhalke: "Onde recusamos a enfrentar um problema, ele nos será ensinado contra a nossa vontade".
A coragem em lidar com os confrontos e defender nossos projetos, princípios e valores desperta o instinto de força e vida.
[Bel Cesar]

A PROPÓSITO

Sem medo de ser feliz

"Nunca tenha medo de tentar algo novo.
Lembre-se de
que um amador solitário construiu a Arca.
Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic."

[Luís Fernando Veríssimo]

PENSAMENTO DO DIA

"Um dia sem rir é um dia desperdiçado." [Charlie Chaplin]

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

AVANÇOS TECNOLÓGICOS E AFETIVOS


A diferença é alarmante!
Nos últimos 50 anos, os avanços conquistados na área da tecnologia, da ciência e da medicina foram (e tudo nos leva a crer que serão cada vez mais) inimagináveis.
Nunca evoluímos tanto no desenvolvimento da informática, maquinários, descobertas científicas e também no universo da saúde, especialmente no que se referem à extensão da juventude, cirurgias estéticas e transplantes de órgãos.
Os meios de comunicação também surpreendem os que, há menos de 25 anos, ainda se comunicavam fundamentalmente por telex e linha telefônica — que era disputada a ferro e fogo e custava uma quantia considerável. Quem imaginava que tão rapidamente teríamos câmeras ao vivo, espalhadas pelo mundo todo?
Hoje, a tecnologia nos permite acompanhar a dinâmica do mundo em tempo real. Já se fala até em construir um Avatar de você mesmo para deixar para a posteridade. Ou seja, você já pode ser imortal, o que significa que seus bisnetos, tataranetos e gerações seguintes poderão falar com a sua versão virtual, através de qualquer computador.
Espantoso? Creio que não! Ou melhor, creio que esse avanço é totalmente compatível com a inteligência e a criatividade humana. Porém, espantoso mesmo é o quanto nos mantemos retrógrados e atrasados no campo das emoções. Se traçarmos um paralelo entre esse estonteante crescimento e o amadurecimento afetivo que tivemos no mesmo período, constataremos que estamos diante de um dilema bastante perigoso.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), daqui a 10 anos, a depressão será a segunda causa de improdutividade das pessoas, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Prevê também, que a cada 30 segundos, pelo menos uma pessoa cometerá suicídio no mundo. Além disso, sabe-se que cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de distúrbios afetivos, incluindo ansiedade, bipolar, TOC, depressão, entre outros.
Agora, pensemos: a expectativa de vida aumenta a cada ano, mas a nossa capacidade de lidar com nossas emoções, expressar nosso afeto ou simplesmente conversar sobre o que nos incomoda continua tão pequena. Bastaria analisarmos o fato de que uma mulher, por exemplo, pode voltar a "ser virgem" por meio de uma cirurgia de reconstituição do hímen e, no entanto, a maioria dos casais sequer consegue falar sobre sua sexualidade e suas dificuldades porque têm medo de se entregar, de confiar ou de compreender melhor suas crenças sobre sexo.
Tudo isso sem falar sobre a tão pouca atitude consciente que ainda temos a respeito da preservação da natureza, ou ainda sobre como ser gentil com as pessoas que mais importam, seja nosso cônjuge, nossos filhos ou familiares. No ambiente de trabalho, quantos ainda cumprem sua carga horária exclusivamente em troca do salário mensal, sem nenhuma perspectiva de transformação humana, sem nenhum comprometimento com a qualidade das relações que mantém a maior parte do dia, da semana, do tempo de sua vida?
Se quisermos realmente vivenciar a felicidade enquanto desfrutamos de avanços como cura de doenças, possibilidades de novos relacionamentos e facilidades tecnológicas, é urgente adotarmos uma nova postura diante da vida. Claro que as atitudes que nos conduzem ao amadurecimento não são resultado apenas de uma decisão, mas certamente este é o primeiro passo. Em seguida, por meio de leituras, terapias, espiritualização e novos aprendizados, é certo que poderemos fazer um ótimo trabalho.
Sobretudo, que não nos enganemos: conhecimento se dá pelo processo de assimilação das informações corretas. Mas sabedoria, aquela que promove a transformação de que tanto precisamos, só é possível quando nossas atitudes são coerentes com o que sabemos. Ou seja, exercício diário, consistente e ininterrupto!
[Rosana Braga]

PENSAMENTO DO DIA

"A beleza, quanto menos vestida está, melhor vestida parece." [Phineas Fletcher]

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ESTE OU AQUELE? QUAL ESCOLHER?



Uma das melhores faculdades que o ser humano possui é aquela de poder fazer escolhas. Vocês hão de concordar que estamos sempre fazendo escolhas. Essa habilidade em escolher é chamada de 'livre-arbítrio'. Escolhemos o sorvete de creme ou chocolate, escolhemos ir ao cinema ou ao teatro, escolhemos ir para a direita ou ir para a esquerda. Escolhemos sermos alegres ou tristes, otimistas ou pessimistas, generosos ou sovinas, etc., etc... Cada ação, cada escolha irá depender principalmente de nossa personalidade, de nosso caráter, ou seja, daquelas características com as quais nascemos e que são representadas no nosso Mapa Natal. No entanto, existe 'algo' que pode atrapalhar ou ajudar o bom desenvolvimento de nosso potencial: esse algo é o condicionamento recebido desde o nascimento e principalmente na primeira infância. Nunca é demais salientar que os primeiros sete anos de uma criança são determinantes para moldar seu caráter. Durante esses primeiros anos, a criança irá desenvolver a base de sua personalidade, aprendendo valores e ensinamentos morais e éticos que determinarão seus atos. Esses valores moldam o caráter da criança de maneira a ajudá-la a fazer as suas escolhas.
Ao nascer, a criança traz consigo uma série de fatores pré-definidos, potencialidades que formarão o embasamento principal de seu Eu. Uma criança nascida no signo de Touro, sempre terá alguma característica do signo que será facilmente reconhecida por um astrólogo que fizer a interpretação do Mapa Natal dessa criança. Do mesmo modo que um botânico reconhece uma espécie vegetal da outra e sabe determinar a qual 'família' ela pertence, o astrólogo também saberá determinar a qual 'família astrológica' a criança irá pertencer e poderá indicar quais particularidades ela terá. Por essa razão, a meu ver, cada criança deveria sair da maternidade com o 'teste do pezinho', com a avaliação médica, mas também com o Mapa Astral de orientação infantil! Tenho certeza que este mapa seria o melhor presente que uma mãe (ou um pai) iria receber, pois ele será como um 'manual de instruções' que ajudará a mãe a ser uma boa educadora, orientando o bom desenvolvimento do potencial inato da criança e ajudando-a nas futuras escolhas.
Então, voltemos ao assunto 'escolhas', pois neste artigo não quero falar das escolhas que podemos fazer, mas daquelas que 'somos obrigados a fazer'. Muitas vezes nos encontramos numa encruzilhada, em momentos cruciais da vida, quando não podemos recuar e nos parece que as situações saiam de nosso controle. Sabemos que não podemos mudar aquilo que está à nossa frente, mas sempre podemos escolher de que forma iremos reagir diante dos acontecimentos. Em outras palavras, mesmo nas situações que não dependem diretamente de nosso livre-arbítrio, podemos escolher, interiormente, como encarar a situação. Vejam por exemplo o acidente que causou a morte do filho da atriz Cissa Guimarães. O acontecimento não pode ser mudado (infelizmente), porém ela escolheu a melhor forma para enfrentar a situação. Ela está usando a fé para suportar a dor e escolheu não ter ódio pela pessoa que causou o acontecimento trágico. Essa escolha dará paz ao seu coração, tenho certeza disso!
Por essa razão, mesmo em momentos de dor e sofrimento, nosso ou de outros, podemos controlar se iremos nos conectar com a Luz ou com a escuridão! Sabendo que não podemos controlar tudo aquilo que acontece em nossas vidas ou na vida de nossos entes queridos, podemos conseguir a Paz se fizermos a escolha correta, e se compreendermos que a Lei de Causa e Efeito (Leiam As Leis Herméticas no meu site) se cumpriu. O fato atual teve uma causa anterior, mesmo que desconhecida por nós. Portanto, se você tem um parente ou um amigo doente, ou está passando por um momento turbulento, triste e enfrenta um caminho cheio de percalços e desafios, saiba que esses acontecimentos são necessários para o seu desenvolvimento espiritual.
Por isso, vá em frente e continue seu caminho confiante e dê ouvidos à sua intuição, afastando de sua mente os temores que são causados pelo condicionamento emocional da primeira infância. A ajuda de um terapeuta pode ser útil nesses momentos, pois o ajudarão a fazer a melhor escolha. Lembre-se que nosso condicionamento causa uma cegueira tal que nos impede de ver as situações sob a ótica do 'observador'. E é essa ótica do observador que pode clarear nosso pensamento e nos ajudar a fazer as escolhas certas. Vocês já notaram que é bem fácil dar conselhos aos outros? Quando olhamos uma situação sem a distorção do envolvimento emocional, tudo parece mais fácil, não é mesmo?
Por essa razão, caros internautas, não importa como o processo se apresenta ou nos parece; quando estivermos conscientes de nossas possibilidades de escolha, nos sentiremos mais seguros e interiormente estaremos em paz. Vocês já ouviram a frase' a beleza está nos olhos do observador'? Pois é, a Luz também está nos olhos do observador. Procure então usar essa Luz para enfrentar as dificuldades e ela iluminará sua visão, aclarando seu entendimento e facilitando suas escolhas.
Lembrem-se que enxergamos os acontecimentos segundo nossa própria ótica! Por essa razão, esta semana, podemos fazer um exercício especial: vamos colocar sobre seus olhos os 'Óculos do Amor'! Procuremos enxergar tudo com tolerância, generosidade, espírito de conciliação. Aos poucos modificaremos nossa realidade e nossa vida se tornará melhor.
Vamos tentar?
[Graziella Marraccini]

PENSAMENTO DO DIA

"Se deres as costas à luz, nada mais verás do que a própria sombra." [Zalkind Piatigorsky]

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NÃO SE SUBESTIME...


Vejo muitas pessoas lindas, com tudo de bom para viver, abandonando-se. Deixando de lado sonhos e desejos por conta dos infortúnios que a vida traz. Aliás, a vida pode mesmo nos surpreender com sérios tombos e solavancos, mas isso justifica nos deixar de lado? Ou deixar de acreditar no amanhã?
Sinto que muitas vezes as ondas de fatalismo nascem de um desejo de fugir de tudo aquilo que é difícil, complicado ou triste. Pois a maioria das pessoas não quer sofrer. Na verdade, acho que ninguém quer sofrer, ninguém quer fazer alguma coisa e perder. Quando descobrimos que algo vai dar errado, o sentimento de fracasso e frustração pode ser enorme, mas adianta nos abandonar? Adianta ficar procurando culpados ou se culpando?
O que foi feito está feito, mas... e daqui para frente, como será o futuro?
Como ensinam os Mestres, não podemos e não devemos pautar as nossas expectativas a respeito do amanhã, tendo como base apenas o que realizamos ou o que perdemos no passado. Por que temos tanto medo do futuro e das experiências de vida que estão reservadas para nós? Por que esperar o pior?
Por que nos achamos tão frágeis?
A visão que temos da vida e de nós mesmos pode truncar nossos caminhos. Se não acreditamos em nosso poder pessoal, em nosso aprimoramento quem acreditará? E aprimoramento quer dizer crescer, mudar, transformar...
Todos os dias, quando acordamos, podemos escolher o que pensar e como agir, e ainda que exista uma força kármica que norteie nossos caminhos, somos livres para mudar o foco dos nossos pensamentos, mas isso somente acontece quando abrimos o leque e nos damos mais opções.
A mente racional é limitada e não deve ser nossa única ferramenta.
Para evoluir, precisamos nos conhecer profundamente, mas o copo não pode estar cheio. Precisamos deixar um espaço aberto para o novo, para outras pessoas se chegarem a nós, para a vida acontecer.
Se você achar que tem todas as respostas com certeza está errando, e muito.
Você é um ser de luz. Pode ser até que você não esteja consciente do seu poder pessoal, nem da Lei da Atração que nos ensina que trazemos para nós aquilo que está no nosso foco de atenção, mas você é um ser mágico que precisa se libertar.
Tenho certeza que se você fizer um exercício honesto de auto-análise você vai se lembrar de coisas muito importantes que você superou. Tenho certeza que você também poderá se recordar de momentos em que se doou e amou profundamente. Mas se acaso você não encontrar esses registros nas suas memórias porque não criar esses momentos agora? Por que dizer que não é capaz? Ou que ninguém o (a) ama como você acha que merece?
Você é a sua luz.
Deus está dentro de você, não se subestime. Não diminua a sua luz, dizendo que você não merece, ou que você não consegue, ou ainda que a vida é ruim... Pode ser que atrás dessas negativas, esteja escondido um grande medo de apostar em coisas grandes, boas ou positivas. Mas até isso é bom, porque assim sendo você pode lidar com o medo que é o grande vilão e limitador da história.
[Maria Silvia Orlovas]

PENSAMENTO DO DIA

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade." [Carlos Drummond de Andrade]

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A IMPERCEPTÍVEL OBSESSÃO



Segundo o dicionário, o vocábulo "obsessão" origina-se da palavra latina obsessione que significa impertinência, perseguição, vexação; preocupação com determinada idéia que domina doentiamente o espírito, e resultante ou não de sentimentos recalcados; idéia fixa; mania.

A partir de 1998, a Organização Mundial da saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Desta forma, a obsessão espiritual, oficialmente passou a ser conhecida na medicina como posessão e estado de transe, que é um íten do CID - o Codigo Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.
O ser humano é portador de um vasto currículo de vivências nas quais desempenhou distintos papéis no palco da vida. E dessa diversidade de representações no cenário vital, restou do (re)encontro com outros espíritos encarnados, uma considerável energia acumulada de sentimentos não resolvidos, que como uma teia interdimensional, permanece unindo com seus fios invisíveis passado, presente e futuro.
A seguir, veremos com a contribuição do espiritismo, alguns importantes tópicos para o tema proposto neste artigo, como os conceitos de obsessão, auto-obsessão e causas e fatores predisponentes da obsessão.

OBSESSÃO E AUTO-OBSESSÃO
Para o espiritismo, obsessão é a ação persistente que um espírito inferior exerce sobre um indivíduo, e que apresenta aspectos muito diferentes, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa no organismo e nas faculdades mentais. Em relação à auto-obsessão, o espiritismo informa que é um vínculo de natureza intrapsíquico que independe de outra mente, isto é, o indivíduo é obsessor de si mesmo. Segundo as suas raízes, o processo da auto-obsessão pode ter origem nas experiências conscienciais traumáticas desta vida, ou na ação anímica, bioenergética, de ressonância com vivências da propria pessoa em vidas passadas, em função de seu compromentimento cármico. Porém, o estado mental gerado pela auto-obsessão pode abrir caminho aos desencarnados, instalando-se assim, o desequilíbrio por obsessão.

CAUSAS DA OBSESSÃO
Obsessão por vínculos anteriores são processos obsessivos que se estabelecem por vínculos de ódio e desejo incontido de vingança, em razão de relações ocorridas em vidas passadas, imantando o obsessor - que sente-se ferido e injustiçado ao obsediado - que traz impresso em seu periespírito as matrizes da culpa ou do remorso, buscando aquele "fazer justiça" com as próprias mãos, por ainda não vivenciar a lição do perdão.
Obsessão por vínculo de convivência momentânea são processos obsessivos que decorrem do fato de determinadas entidades espirituais, ainda atreladas às sensações da matéria, usufruí-las por intermédio de indivíduos portadores das mesmas sensações. Como exemplos: alcoolismo, uso de drogas e incontinência sexual.

FATORES PREDISPONENTES À OBSESSÃO
Pensamentos, estados emocionais e comportamentos negativos criam zonas mórbidas em nosso campo mental, facultando a inoculação de emissão mental alheia, que por ser de teor inferior, age em nós como se fora uma afecção mental, instalando-se, em decorrência, o processo obsessivo. Como fatores predisponentes à obsessão, temos a agressividade, ambição desmedida, ausência de valores éticos, incontinência sexual, inveja, ciumes, desequilíbrio e descontrole psicológico, emocional e afetivo; disputas de poder, egoísmo, fanatismo, narcisismo, avareza, predisposições mórbidas e vícios em geral. Na verdade, os fatores predisponentes revelam a falta de moralidade, tanto dos encarnados como dos desencarnados, a se expressar em forma de pensamentos, sentimentos e comportamentos desequilibrados.

COMENTÁRIO
Não raramente, terapeutas lidam com a auto-obsessão (as doenças fantasmas, por exemplo) e com a obsessão espiritual em seus consultórios. A Psicoterapia Interdimensional, a Psicoterapia Reencarnacionista e a Terapia Regressiva Evolutiva, são métodos terapêuticos que aceitam a realidade do processo obsessivo como a causa de muitos desequilíbrios psíquicos. E essa realidade de vínculo obsessivo entre espírito obsessor e paciente, naturalmente manifesta-se durante as experiências regressivas, revelando que nos "bastidores" de alguns diagnósticos referentes à distúrbios psiquiátricos, há algo ainda imperceptível à luz do conhecimento científico que precisa ser revelado e aceito para que os tratamentos sejam mais eficazes e completos.
Nunca é demasiado alertarmos que saúde física e mental está associado a exercícios físicos regulares, alimentação adequada, prece ou meditação como forma de elevação da sintonia, e, principalmente, à vigilância nos que diz respeito aos próprios pensamentos e atos praticados na direção do bem e do amor fraternal. Com essa atitude diante da vida, manteremos a frequência vibratória elevada e a paz de espírito duradoura, além de abrir um permanente canal de contato com a espiritualidade superior, como registra Emmanuel através da psicografia de Chico Xavier: "Se conduzes o problema da obsessão com lucidez bastante para compreender as próprias necessidades, não desconheces que a renovação da companhia espiritual inferior a quem te ajustas, depende de tua própria renovação".
Portanto, pensamentos fixos ou sentimentos arraigados ao passado, que nos desarmamonizam e nos fazem adoecer, podem ser sintomas de um processo obsessivo-espiritual ou anímico (auto-obsessão) aos quais estamos, imperceptivelmente, atrelados. O tratamento psicoterápico em conexão com o tratamento espiritual e floral, tornam-se fatores indispensáveis no sentido de conscientizar o indivíduo para a busca do equilíbrio bio-psíquico-espiritual, que quando conquistado, propicia-lhe uma agradável sensação de bem-estar e uma nova visão de vida.
[Flávio Bastos]