Por Osvaldo Shimoda
Muitas pessoas me mandam e-mails questionando em que base científica a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) — A Terapia do Mentor Espiritual, abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral se fundamenta ao defender a tese de que a Obsessão Espiritual, como enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada, pois se não for à causa primária do(s) problema(s) do paciente, é sempre um fator secundário, portanto, agravante nos transtornos de humor (depressão, transtorno bipolar), transtornos de ansiedade (síndrome do pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), ansiedade generalizada), distúrbios psiquiátricos graves (esquizofrenia, psicoses), doenças orgânicas de causa desconhecida pela medicina, disfunção sexual (impotência, frigidez, perda da libido, falta de orgasmo, etc.), dificuldades financeira/profissional e problemas de relacionamento interpessoal.
Muitas pessoas me mandam e-mails questionando em que base científica a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) — A Terapia do Mentor Espiritual, abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral se fundamenta ao defender a tese de que a Obsessão Espiritual, como enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada, pois se não for à causa primária do(s) problema(s) do paciente, é sempre um fator secundário, portanto, agravante nos transtornos de humor (depressão, transtorno bipolar), transtornos de ansiedade (síndrome do pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), ansiedade generalizada), distúrbios psiquiátricos graves (esquizofrenia, psicoses), doenças orgânicas de causa desconhecida pela medicina, disfunção sexual (impotência, frigidez, perda da libido, falta de orgasmo, etc.), dificuldades financeira/profissional e problemas de relacionamento interpessoal.
Quero ressaltar que essa terapia, como um novo método psicoterápico de autoconhecimento e cura, que busca agregar a ciência psicológica e a espiritualidade, não partiram de nenhum pressuposto teórico, mas da observação sistemática das experiências de meus pacientes em mais de 8000 sessões de regressão de memória, as quais conduzi em meu consultório.
Portanto, essa terapia é independente, desvinculada de quaisquer instituições, religião, seitas ou grupos, pois quando o ser humano se apega exclusivamente a algo, limita-se, tende a cercear sua liberdade de pensamento como ser espiritual em evolução.
Por isso, a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) — A Terapia do Mentor Espiritual, assim a denominei por três motivos:
1º) É regressiva porque a regressão de memória é o seu instrumento principal de autoconhecimento e cura;
2º) É evolutiva porque colabora na evolução espiritual do paciente, ou seja, através de seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual), o paciente saberá a causa de seu(s) problema(s) e sua resolução, bem como se está ou não cumprindo sua missão de vida e suas aprendizagens. Portanto, se o paciente estiver se desvirtuando de seu caminho, terá a grande oportunidade de saber, através dessa terapia, qual o seu verdadeiro caminho; caso contrário irá desperdiçar essa encarnação;
3º) É evolutiva também porque é uma terapia progressista, em constante evolução, aperfeiçoamento em seu método terapêutico.
Sendo assim, as pessoas que questionam em que base científica a TRE se fundamenta ao defender a tese da obsessão espiritual na etiologia (causa) do(s) problema(s) de meus pacientes, sugiro que leiam em meu site o artigo "A Obsessão Espiritual", onde esclareço que essa doença da alma já é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde(OMS); portanto, ela é oficialmente reconhecida pela ciência médica.
A obsessão espiritual passou a ser conhecida na medicina como "Estado de transe e possessão", que é um item do CID - Código Internacional de Doenças — que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.
O CID 10, item F.44.3 — define Estado de transe e possessão como "a perda temporária da identidade com manutenção de consciência do meio ambiente".
Entretanto, faço aqui uma pequena ressalva nessa definição, pois há três tipos de mediunidade, ou seja, os médiuns que ficam totalmente conscientes durante a incorporação de um ser espiritual; os que ficam semiconscientes e quando desincorporam lembram apenas de alguns fragmentos do que foi dito pelo espírito; e, por último, os que ficam totalmente inconscientes, e quando se desincorporam não lembram absolutamente de nada do que foi dito; perdem, portanto, a consciência do meio ambiente.
Portanto, na definição "com a manutenção de consciência do meio ambiente", faria uma pequena correção para "com a manutenção ou não da consciência do meio ambiente".
O CID 10, item F.44.3 — Estado de transe e possessão, faz também uma distinção entre o estado de transe normal, mediúnico, que acontece por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por um distúrbio psiquiátrico.
Desta forma, uma pessoa que entra em transe mediúnico durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas, não é considerada doente. Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos — nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou que popularmente se chama de loucura —, bem como na interferência de um ser desencarnado das trevas, a obsessão espiritual.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria — DSM IV — alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura. Portanto, é preciso fazer um diagnóstico diferencial entre um distúrbio mediúnico, de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.
Antes de 1998, a OMS definia saúde como "o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual”. Mas após essa data, passou a definir saúde como "o estado de completo bem estar do ser humano integral: biológico, psicológico, social e espiritual".
Quero esclarecer também que a TRE — A Terapia do Mentor Espiritual foi criada não para substituir a medicina, mas, sim, complementá-la.
Melhor explicando: a medicina cuida do corpo físico e a TRE do corpo sutil, da alma, do espírito. Por isso, que escrevi também um artigo em meu site, cujo título é "Terapia médica e Terapia espiritual: Por que dividir, se podemos somar?”.
Essa é a minha esperança, que as duas possam um dia caminhar lado a lado, formando uma parceria e quem sai ganhando é a população.
Caso Clínico:
Medo de amar e ser abandonado
Homem de 36 anos, solteiro
O paciente veio em meu consultório dizendo que estava muito deprimido, cansado da vida. Disse também que sempre quis constituir uma família, ter filhos. Foi criado pelos avós, pois seus pais tinham ido embora, foram para EUA tentar uma vida melhor, disseram que voltariam, mas isso não aconteceu.
Seu avô era muito austero e agressivo, sempre o deixava de castigo, qualquer coisa que o neto fizesse ficava zangado, e a avó sofria de Alzheimer. Aos nove anos se sentia só, um grande vazio. Sua avó faleceu e então sua vida se agravou, pois seu avô ficou pior, começou a beber e ficou mais agressivo.
Saiu de casa aos 11 anos e foi para a rua, apanhou muito, passou fome, e embora nunca tenha se drogado, bebia cachaça para matar a fome que consumia seu corpo já debilitado. Conheceu uma senhora que era dona de um bar, ela lhe deu emprego: fazia a faxina do bar, lavava banheiro, não reclamava, pois durante os dois anos que passou na rua sem ter o que comer, uma cama já era muito bom.
Seu nome era Áurea, Dona Áurea, ela o colocou na escola do município, aprendeu então a ler, escrever. Dona Áurea tinha um filho que morava na Europa e trabalhava em uma multinacional francesa. Ela conseguiu que o paciente entrasse nessa empresa como Office boy e hoje é um dos diretores dessa companhia.
Mas o motivo que o trouxe ao meu consultório foi assim relatado por ele:
— Apesar do sucesso profissional e financeiro que conquistei com muito sacrifício, sou muito fechado, mas me considero uma pessoa boa. Dona Áurea faleceu há três anos, ela foi uma pessoa, a única, diga-se de passagem, que cuidou de mim, pois fui criado pelo mundo. As mulheres acham que não tenho sentimento, que pareço ser uma pessoa fria, mas não sou. Na verdade, tenho muito medo de ser abandonado, de amar e ser posto de lado. Tentei entrar em contato com meus pais que moram nos EUA, porém, sem sucesso; sei que tenho irmãos, mas não consegui até agora encontrá-los. Não consigo entender o porquê de tudo isso ter acontecido em minha vida.
Conheci pessoas que vieram aqui em seu consultório para fazer regressão de memória e descobriram que foram ruins que fizeram mal para alguém numa vida passada, mas sinto que no meu caso não é isso. Não estou dizendo que sou santo, que não tenho falhas. Sinto apenas que não é isso.
Na 1ª sessão de regressão, o paciente me relatou:
— Vejo uma casa branca de madeira, grande, cercada de árvores. Há uma mulher em uma cadeira de balanço, parece que está costurando. Também vejo quatro crianças brincando (pausa).
Prossiga na cena — peço ao paciente.
— Ando pelo lugar, tudo é muito limpo, bonito, há muitos empregados na casa, subo a escada interna da casa, vejo um homem sentado em um escritório, parece que é um advogado... Não, na verdade, ele é um Juiz de Direito e está trabalhando em um caso. Chego mais perto (paciente participa nessa sessão como espectador) e vejo que ele está decidindo uma causa, parece que está muito nervoso... a mulher chega e ele disfarça o nervosismo; eles descem, vão para uma mesa que fica no jardim da casa, e todos vão almoçar. Essa cena é de uma vida passada (pausa).
Eu sou esse juiz, estou muito preocupado, pois está em minhas mãos um caso de família, onde irei julgar um homem que maltrata muito seus filhos e esposa. Ele batia tanto em seus filhos que um deles ficou surdo; por isso, por ele ser violento, a esposa morria de medo dele; desta forma, como juiz, tinha que dar um fim nesse caso. Porém, esse homem não era qualquer um, ele era um professor muito conhecido e renomado na cidade, e o que ocorria dentro da casa dele só chegou ao meu conhecimento quando um dos meus filhos o viu espancando sua esposa. Acabei investigando, e o caso então veio a público.
É claro que a sentença não iria ser favorável para aquele pilantra, mas todos da comunidade estavam contra mim, diziam que não era da minha conta, pois era um problema familiar.
Eu não pensava assim, estava investido pelo Estado de proteger quem realmente precisasse, e aquela senhora iria morrer se não fizesse algo.
Dr. Osvaldo, nessa regressão, tudo parece tão nítido, o cheiro dos livros, as minhas roupas, as pessoas que eu converso...
— Prossiga na cena, pedi-lhe.
— Vejo o dia do julgamento, e ele sendo condenado, a esposa abraçada com seus filhos; era uma mistura de choro com risos. Ele foi preso, porém, a minha vida profissional virou um inferno, até mesmo meus amigos juristas me deram as costas.
Avance na cena - Peço ao paciente.
— O tempo passou e agora me vejo em casa com cabelos grisalhos, minha esposa do meu lado. Recebo a noticia que o Sr. Afonso, o professor que espancava a esposa e filhos, havia se suicidado na cadeia. Veio a lembrança do que ele me falou no final do julgamento: - Excelência, um dia quando nos encontrarmos o senhor vai ver o quanto é bom se meter na vida dos outros, o senhor vai sofrer e muito...
Vejo agora aqui no consultório um vulto escuro (ser espiritual obsessor), mas não consigo identificar quem é...
— Tenha calma, concentre-se, você vê algo mais além desse vulto? - Pergunto ao paciente.
— Sim, vejo uma luz, na verdade, um homem todo de azul claro, cabelos nos ombros.
— O que ele lhe diz? - Indago o paciente.
— Diz que essa sombra (ser espiritual obsessor) só fez o que fez na minha vida atual porque no meu íntimo tinha dúvida a respeito do meu comportamento como juiz, pois não estava realmente convicto de que havia feito a coisa certa.
A sombra, Dr. Osvaldo, é o Afonso, o professor Afonso, ele disse que iria me fazer sofrer, e eu acreditei. Será que é isso? (paciente fala em prantos).
Eu estava fazendo o meu trabalho, dando o melhor de mim como Juiz nessa vida passada, como esse ser obsessor pode me prejudicar tanto na minha vida presente?
— O que seu mentor diz? - Peço ao paciente.
— Ele me diz que a partir do momento que aquelas palavras que o professor me disse não tiver mais força, ou seja, eu não der mais força, importância, todo o meu sofrimento e medo irão embora.
Mas lhe indago: - e tudo o que passei na minha vida atual, como vou esquecer?
Ele me responde com uma voz bem tranqüila: - o que passou serviu de crédito para você. Sua futura esposa já está pronta para vir e muito em breve, e após seu casamento, seu primeiro filho virá (nessa terapia, o mentor do paciente pode lhe fazer também uma progressão, ou seja, uma revelação futura, caso julgar que isso lhe será benéfico, útil). Você foi um homem honrado e continua sendo na vida presente.
— Agora, Dr. Osvaldo, vejo o meu mentor espiritual segurando a mão do professor Afonso e os dois prontos para ir em direção à Luz. Antes, pergunte ao seu mentor espiritual qual o nome dele? - Peço ao paciente.
— Ele me respondeu:
— Pedro Henrique, seu mentor, amigo e filho espiritual, tenho muito orgulho de você; agora que me conhece, basta pensar em mim, que sentirá a minha energia. Seja feliz, chegou a sua hora!
— Ele foi embora, junto com o meu obsessor espiritual, disse o paciente emocionado.
Um ano e meio após o tratamento, recebi seu e-mail:
Querido Dr. Osvaldo,
É com muita alegria que escrevo para contar-lhe as boas novas. Conheci Raquel, dois meses depois que terminei o tratamento, casei em dezembro e acredito que ela está grávida de um menino.
Estou muito feliz, e todo o sofrimento que passei, a sensação de abandono, medo de amar, realmente não sinto mais.
Hoje, sou um homem completo, tenho uma família, um ótimo trabalho, estou indo para a França trabalhar, junto com a minha esposa. Quero agradecer a Deus, a sua equipe espiritual, ao meu mentor e também ao senhor, por ter tido toda a paciência do mundo comigo. Muito obrigado! Darei notícias sempre.
Um grande abraço, de seu paciente.
[Osvaldo Shimoda— Terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva —TRE]
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