terça-feira, 30 de novembro de 2010

SOMOS IGUAIS SÓ NO NÍVEL DA ALMA

[El Morya Luz da Consciência]


Joshua nos diz que o "amor incondicional é a principal chave de ouro para a ascensão. Eu teria que agir como Deus". Tenho o hábito de cumprimentar todas as pessoas como se fossem Mestre Jesus, Buda - o que em verdade, elas são. Isso também me ajudou a desenvolver um enorme amor pelos animais. Não basta simplesmente pensar sobre Deus ou apenas sentir. Esta é a prática espiritual mais importante de todas. Transforme todos os pensamentos de agressividade em amor. Trata-se do desapego de todos os pensamentos agressivos. Farei o que for necessário para manter uma atitude de amor, por mais que me veja atacado ou enganado. “Isso está relacionado com a atitude de ver tudo por meio da nossa mente crística". (Resumo de um texto do livro Chaves de Ouro para a Ascensão de Joshua Davi Stone).

O grande conflito da humanidade tem sido a falta de entendimento nos relacionamentos. É preciso lembrar que tanto no nível da alma quanto da matéria não existem duas pessoas iguais. Então, quando falamos sobre amar incondicionalmente, cada um irá manifestar esse amor conforme as suas referências. Cada um entende, interpreta as pessoas e situações em função de seus registros, de suas crenças e muitos conflitos surgem em função desses fatores. E é o autoconhecimento que faz com que essas diferenças não nos causem tantas desarmonias, preservando também nossas fronteiras psíquicas. O autoconhecimento exige que façamos uma verdadeira revolução no nível mais profundo, para descobrir quais os instrumentos que temos e são úteis para expandir nosso nível de consciência e alcançarmos os objetivos comuns a todos os seres humanos no nível da alma: felicidade, plenitude, amor, harmonia, e, também, para reconhecermos e utilizarmos o imenso potencial que temos e se encontra latente.
À medida que nos aprofundamos nesse universo interior, ficamos frente a frente com aquilo que não vimos, ou que ocultamos, ou mesmo, fingimos não perceber e deixamos embaixo do tapete.
Esse processo em geral é lento e doloroso, mas, somente ele desmascara o ego nos permitindo identificar e revisar crenças, filosofias de vida, carreira, relacionamentos, metas atingidas a alcançar, e, principalmente, vida emocional e afetiva, pois, mesmo com todas as mudanças ocorridas na humanidade, uma coisa continua igual: "o desejo de encontrar a parceria ideal".
Mas, se refletirmos na frase: somos iguais só no nível da alma, mas não da matéria, o que seria ideal para nós? Seria possível encontrarmos alguém que se identifique tanto conosco?
Só amando incondicionalmente essa busca tornar-se-á realidade. A busca pelo verdadeiro amor tornou-se para nós, homens e mulheres da era cibernética, o que o Santo Graal representava para os antigos cristãos: nem sabiam se ele era real, mas o buscavam freneticamente! Entendemos que muitos, ou a maioria busca um amor, mas, por que tão poucos o alcançam? Ou por que tantos se acomodam com o que não lhes satisfaz mais? Ou pior: alguns, sem evolução, mantêm o companheiro (a) ao lado, mas, usam recursos grotescos, não mais aceitos por aqueles que estão em outros níveis de consciência, traindo as parcerias que certamente, não lhes foram impostas.
Homens e mulheres colocam muitas expectativas em seus relacionamentos baseados em retratos tirados de romances, de figuras irreais e encontram dificuldades para alcançarem bons resultados não só com seus parceiros afetivos, como também, com o ser humano à sua frente. Podemos voltar na nossa reflexão sobre sermos iguais só na alma; então, eu diria que aqui, neste plano, aqueles que são bem sucedidos em matéria de relacionamentos, que conseguem manter um vínculo saudável com seus parceiros por longos períodos, vivendo harmoniosamente, com equilíbrio e prazer da companhia, são aqueles que sabem somente amar, sem nada esperar em troca.
Amam porque amam, simplesmente, porque amar lhes causa prazer. São aqueles que entendem que não precisam "investir" nada além de amor numa relação, porque assim agindo, o universo lhes devolve amor, numa troca justa e equilibrada. A atividade amorosa é contrária à dependência decorrente do medo, do ciúme, da exigência, da crítica, e da rigidez originários de relacionamentos doentios. Só sairemos desses círculos viciosos de sofrimentos com parcerias quando compreedermos que somos uma fonte de amor, e não somente receptores. Sem esquecer que a fonte tem que ser constantemente abastecida - é o " amar ao próximo como a ti mesmo" em primeiro lugar.
Temos condições de amar e deixar esse amor evoluir também dentro de nós, bastando para isso que façamos do autoconhecimento uma ponte entre aquilo que pensamos ser e o que somos verdadeiramente. Esse é o fator que faz toda diferença entre duas ou mais pessoas: aquele que ama simplesmente tende a ser menos exigente e rígido em suas expectativas; não leva tudo a ferro e fogo, na ponta da faca; são menos egoístas, porque não carecem de aprovação do externo; assumem responsabilidade por suas ações; são honestos até com suas dificuldades e vícios, e, principalmente: éticos, leais e fiéis com seus companheiros (as).
Quem ama incondicionalmente expressa a genuína capacidade de amar, agindo de maneira generosa, independente de receber ou não, porque não espera o retorno de seus investimentos numa relação, pois, sabe que o Universo irá lhe devolver, será recompensado, porque sua atitude faz despertar o melhor do outro, inclusive ensinando-o a amar, pois, quem consegue ser indiferente a alguém amoroso?
Aqueles que sabem o sentido da Unidade, simplesmente amam incondicionalmente!
[Vera Godoy]

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