sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ESPECIAL


Noções sobre cordões e laços astrais
Cordões e laços astrais são os elementos que estabelecem as ligações entre corpos. Enquanto os cordões astrais garantem a ligação entre o perispírito (corpo astral) e o corpo carnal dos reencarnados, os laços astrais conectam criaturas entre si.

Cordões Astrais
Os cordões são filamentos de matéria astral que ligam os chacras (órgãos do perispírito) aos sistemas orgânicos do corpo de matéria densa. Eles fazem parte dos chacras, neles ficando aninhados, após o desencarne.
Estes filamentos são de extrema elasticidade e resistência, cumprindo primariamente a função de elementos de ligação mecânica entre os corpos astral e denso.
Assim, a cada um dos sete chacras principais do perispírito está associado um cordão, pelo qual se efetuam as trocas vitais entre o perispírito e os órgãos a que o chacra está vinculado.
Quando o espírito se ausenta do corpo de matéria densa, em perispírito, tal como ocorre frequentemente durante o sono, os cordões astrais continuam ligando o perispírito ao corpo denso, distendendo-se e formando, assim, os denominados “cordões prateados”. A simples presença destes cordões revela, no mundo astral, a condição de espíritos encarnados aos que os portam.
Embora a preparação para o reencarne tenha início na astralidade, muito antes do início da gestação do novo corpo carnal, a reencarnação propriamente dita só se inicia com a ligação dos cordões astrais ao conjunto de células que darão origem ao feto.
O desligamento dos cordões astrais ocorre após a falência dos órgãos vitais do corpo denso. O tempo de duração deste desligamento depende da condição em que a pessoa desencarnou. Assim, por exemplo, idosos com baixa vitalidade e resignados com o fim de sua encarnação, têm seus cordões astrais desligados em poucas horas. No caso de morte natural de pessoas portadoras de maior vitalidade, o desligamento demora o tempo necessário para que esta vitalidade seja drenada para seus perispíritos.
Contudo, se estas pessoas forem aferradas à vida terrena, sua atitude mental pode mantê-las ligadas ao corpo de carne. Por esta razão existem, nas câmaras mortuárias, equipes de espíritos especializados na tarefa de atender tais recém desencarnados, procurando fazer com que eles aceitem sua nova situação. No entanto, nos casos de mortes inesperadas (acidentes, assassinatos, etc.) há muitas criaturas que não aceitam a perda do corpo carnal, podendo permanecer ligadas a seus restos mortais, até concordarem em receber a ajuda dos epíritos aptos.
As pessoas que optam pela cremação facilitam seu desligamento do corpo carnal. O mesmo ocorre com os que se decidem pela doação de seus órgãos. Contudo, nos casos em que a doação não expresse a vontade do falecido, mas seja consentida pelos familiares, ela pode não beneficiar o receptor. Isto acontece quando o desencarnado permanece aferrado a seu corpo carnal. Não se afastando deste, a criatura também se mantém ligada aos órgãos doados (graças à elasticidade dos cordões astrais). Desta forma ela passa a realizar trocas vitais não sadias com o transplantado, que interferem em seus processos biológicos. Esta interferência pode favorecer a rejeição do órgão, caso não haja a possibilidade de intercessão de espíritos aptos.

 Laços Astrais
Os laços astrais são filamentos de matéria astral que estabelecem conexões entre os perispíritos de duas criaturas. Estas conexões são consequência natural de vínculos emocionais fortes, decorrentes de afetos ou desafetos que ambos nutram entre si.
Podem ocorrer laços de afeto ou de desafeto, ligando criaturas encarnadas, desencarnadas, bem como entre encarnados e desencarnados.
Ao contrário dos cordões astrais, os laços podem ser estabelecidos ou rompidos ao longo de uma ou mais encarnações. Assim, há laços que duram apenas alguns anos, e laços que não se rompem durante séculos.
Para que ocorra o rompimento de um laço é necessário que os envolvidos mutuamente se desvinculem. Caso um deles permaneça emocionalmente ligado ao outro o rompimento não ocorre. Esta situação pode acontecer, por exemplo, entre casais que se separam.
Situação mais severa é a dos laços astrais que se estabelecem entre inimigos. Assim, nos caso que envolvam algoz e vítima, se esta permanecer por longo tempo sem reencarnar, alimentando o desejo de vingança, é pelo laço astral existente entre ambos que ela poderá localizar seu antigo algoz reencarnado (apesar de suas novas aparência e personalidade).
Os laços astrais conectam-se aos chacras envolvidos no processo emocional estabelecido entre as criaturas. Assim, por exemplo, ligações afetivas fortes formam laços astrais conectando seus chacras cardíacos. Já nos relacionamentos em que prevaleçam motivos carnais, os chacras genésicos dos parceiros poderão estar ligados por laços astrais.
Diferentemente das influências que as criaturas exercem umas sobre as outras pela ação de seus pensamentos, os laços astrais promovem trocas vitais entre elas. Dependendo da qualidade das emoções que as une, estas trocas podem ser positivas ou negativas.
Sucessos e insucessos fazem parte do aprendizado humano. Para que os problemas de relacionamento não se tornem geradores de laços penosos, o viver construtivo, solidário e fraterno, a opção pelo diálogo equilibrado, haverá de ser sempre o melhor caminho para o crescimento espiritual do homem.
 [D. E. Brandão]

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