Quando nascemos, pré-estabelecemos a forma com que iremos lidar com a vida. Os valores que aprendemos e fixamos desde o instante em que somos concebidos, ficam presentes em nossa vida, na memória celular, mesmo que nem lembremos deles.
Ao respirar pela primeira vez o fazemos num ambiente normalmente frio, com uma luz que nos fere, pelas mãos de um médico apenas profissional, que aprendeu, não se sabe onde que a criança precisa apanhar para respirar. Essa primeira respiração se consolida como uma tentativa de sobreviver e todas as vezes que respiramos essa memória de vida e morte vem à tona. Iniciar a jornada nesse momento parece uma Indiana Jones.
Hoje o bebê vai para o quarto com a mãe, mas antigamente ele ficava em outro ambiente, desconectado com aquela que lhe acompanhou durante os 9 meses de gestação. Aprendemos ali a dura realidade da perda e do desamparo. A partir de então é rezar para não cair nas mãos de uma dessas enfermeiras de mal com a vida. Isso é que chamam "parto normal" imagine se não fosse.
Para que possamos limpar esse momento, já que não foi possível nascer de uma forma ideal, dentro dágua, é preciso desprogramar o que ficou como informação naquela hora. Visitar esse momento do parto e restaurá-lo trazendo novas informações e apagando a original. Ver-se chegando num ambiente calmo, aquático, com música suave, pelas mãos de pessoas preparadas para receber essa nova vida e se sentir muito, mais muito especial, assim como uma Celebridade indo ao encontro do seu público. Seu nascimento tem que ser um acontecimento maravilhoso. Não importa o que aconteceu naquele dia, o que fica é o que você acredita que tenha sido.
Só para se ter uma idéia, existem mais de 20 formatos-base que influenciam o nascimento: partos normais, não desejados, não planejados, ilegítimos, sexo errado, parto demorado, parto rápido, parto prematuro, cesariana, feto transverso, anestesia, parto induzido com medicamentos, criança sentada, fórceps, cordão enrolado no pescoço, gêmeos, trigêmeos, criança que nasce num clima de morte de pai ou da própria gestante, criança grande demais (geralmente fica na infância ansiosa e come muito), gestante que se acidenta, aborto provocado, aborto espontâneo, mortes fetais (pra quem ainda não sabe, feto ou embrião que morre, se houver nova gravidez dessa gestante, o espírito é o mesmo, essa informação de que aquele espírito precisava apenas daqueles momentos para cumprir karma é completamente equivocada, se a mãe não tem mais filhos aquele espírito vai procurar outra família pra nascer, ou nasce como neto(a) dessa mesma família, como eu já vi acontecer).
Com essas influências pairando em nosso DNA desde o nascimento, não é de se espantar os padrões de comportamento que formam a partir de então. Reprogramar esse nascimento é dar uma chance de se mudar radicalmente o jeito de se viver. É dar uma nova vida a si próprio(a) sem precisar morrer.
[Vera Ghimel]
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