Ao longo de nossas vidas, somos praticamente levados a acreditar naquilo que nos ensinam na fase escolar e vamos acumulando e carregando esses ensinamentos na nossa adolescência e, por fim, cristalizamos esses ensinamentos, em nossa vida profissional e pessoal.
Somos educados para não sofrer, superar obstáculos, tirar a melhor nota, sermos felizes em tudo na vida e não fracassarmos em nada.
Ensinam-nos a conviver socialmente, aceitarmos as convenções sociais, os dogmas da igreja, entender o bem e o mal o certo o errado, ser feliz a qualquer custo em um relacionamento, mesmo que saibamos que não dá mais. Pessoas que entram em nossas vidas e a destroem como um Tsunami varre uma ilha, sem deixar nada em pé, pessoas que vivem nos sufocando, roubando até mesmo a nossa solidão.
O que noto é que tudo nessa vida terrena tem seus porquês e seus senões, tudo está claro para quem enxerga a realidade humana por outra ótica, tudo é observação no que diz respeito ao ritmo da vida em nosso planeta e ao comportamento de seres que se dizem imprevisíveis. Mas, ao contrário do que dizem, existem os seres previsíveis.
Observe um terrível predador selvagem à espreita da sua presa, sua postura, seu movimento, seu silêncio ao observar a presa; ele sempre irá se comportar da mesma maneira, chega sorrateiro, mas focado em seu objetivo, sem que a vítima perceba o momento fatal do ataque.
Quanto ao seres providos de racionalidade, vocês acham que é diferente? Ledo engano, com exceção da "razão", são os mesmos terríveis predadores observando, com sua postura afável, sua camuflagem e atitudes e seu movimento silencioso espreitando e envolvendo suas presas para o ataque fatal, com a diferença que os selvagens atacam para sobrevivência.
Esses seres agem em diferentes situações, possuem inúmeras maneiras de acuar suas presas, sempre estão lá.... é só observar.
Geralmente seu discurso é em favor dos menos afortunados, em favor dos oprimidos e sempre estão em vantagem com relação ao seu interlocutor, em qualquer assunto, geralmente falam alto e não se enganem, podem ser também discretíssimos, pelo menos em meio à multidão.
É necessário muito cuidado na lida com esses seres, afinal, rastejam como uma serpente em meio às folhas secas. Onde está evidenciada a miséria, as sujeiras sociais, lá estão eles, com sua retórica, lá estão se esgueirando, espreitando a multidão incauta. Tal qual um camaleão, apresentam-se de diferentes maneiras, ora com uma camisa suada, geralmente em frente às câmeras, em alguma catástrofe em cidades paupérrimas, ora com um colarinho engomado em um terno de grife em meio aos bajuladores que tanto adoram sentados em seus tronos de veludo.
O que há de imprevisível nesses seres? O que há nesses seres que já não sabemos há séculos? O que existe na profundeza da mente desses seres que já não tenhamos decifrado e que já não conhecemos? Há quanto tempo esses seres rondam a miséria e os desafortunados?
Observem, é tudo uma questão de prática. Um musicista sabe distinguir as notas musicais com ouvidos absolutos de uma coruja a escutar sua presa, portanto, com a prática você saberá distinguir tal qual um musicista o tom da fala desses seres, e irá distingui-los só pela postura e pelo sorriso, geralmente são estereotipados.
Mas não se enganem porque esses seres não estão somente na política; eles podem estar no seu dia-a-dia, naquela relação que você começou há pouco e está encantada, no seu trabalho... está sempre observando com olhos de lince, pronto para atacar o incauto o desavisado o despreparado.
Esteja atenta(o) porque eles chegam sorrateiros e lhe cobrem de inveja, de rancor, de pessimismo, anulam o seu ser e o (a) arrastam para o fundo do pântano feito um crocodilo faminto.
Portanto, duvide sempre desses seres quando dizem que lhe adoram, sem ao menos terem convivido certo tempo com você, olhe com desconfiança os bajuladores, o (a) amigo (a) que muito lhe pergunta e pouco lhe responde. Lembre-se: quem tem a informação tem sempre o poder, esses são como um cardume de piranhas famintas à espera do ataque.
Procure falar menos da sua vida a todos que o (a) cercam, faça uma limpeza geral desses seres em sua vida, seres que o (a) invejam, que dissimulam, bajulam e que nada agregam a você, a não ser o desconforto da presença deles. Não vá a lugares que você não se sinta bem, evite pessoas que tudo sabem, que o (a) colocam para baixo e que insistem para você fazer o que não quer e pesam em suas costas. Não alimente os porcos com pérolas, você irá perder o seu tempo.
Procure estar com pessoas positivas, alegres com posturas altivas, pessoas que o (a) abraçam com força, que sorriem e olhem nos olhos, que fiquem felizes pelo seu sucesso ou que estejam ao seu lado em momentos às vezes difíceis para caminhar sozinho; procure receber em sua casa pessoas queridas que jamais irão reparar o que você tem em sua geladeira. Cerque-se de seres do bem e de alto astral.
Fuja dos superficiais, dos fúteis, dos que só sabem pedir favores e não retribuem, dos que falam mal de outros, certamente irão falar mal de você; não alimente o obscuro, o cinza, eles adoram as trevas e nela se fortalecem através da energia que lhe sugam. Quer saber quem são? Conte-lhes uma notícia boa e vejam a sua reação, são sepulcros caiados... o mundo está cheio deles. Lembram-se dos fariseus que Jesus expulsou do templo a chicotadas? Pois é, são os mesmos.
Nos dias de hoje, temos que tomar esses cuidados, porque vemos a maldade imperar em todos os segmentos da sociedade, famílias destruídas por seres que há muito deveriam ter ido embora da Terra, mas aqui sobrevivem alimentando-se do sofrimento de pessoas do bem. Não se iludam, esses seres sobrevivem muito bem só de migalhas, são como roedores que habitam as profundezas desse planeta.
Cabe a nós, guerreiros da luz, procurar dar um basta em toda essa mediocridade, toda essa maldade, toda essa infelicidade que esses seres previsíveis precisam para se alimentar, comecemos cada um de nós a promover essa limpeza necessária dentro de nós e ao nosso redor.
[Nelson Sganzerla]
Uma ótima mensagem! Identifiquei pessoas assim ao meu redor. Conteúdo importantíssimo!
ResponderExcluirParabéns, Lineu!