DIA DO PRETO-VELHO
Quinta-feira 13 de maio 2010, hoje não tem reunião do Grupo libertação, a Nossa Casa comemora o “dia da gratidão” reservando esse espaço para agradecimentos, e dando espaço para as manifestações dos “Pretos-Velhos”, entidades humildes que nos ajudam no dia-a-dia. Poderíamos chamar dia da humildade, do amor singelo, da simplicidade, do respeito, ou outros bons adjetivos que podemos dar a um VINCULO amoroso e construtivo. Estamos em “apenas” cinco presentes do Grupo Libertação, das quintas à noite, e mais uma centena de trabalhadores da Nossa Casa.
Como nunca tinha participado dessa festa na Nossa Casa chego meio acanhado, tímido, querendo encontrar alguém do Grupo, confesso que fico meio perdido, até que o Sergio I me chama para sentar ao seu lado. Antes de começar o evento propriamente dito converso com ele sobre meu momento de descobertas que tento dividir com o nosso Grupo. Sinto da parte dele certa “gratidão” por essa divisão de sentimentos e informações. Confesso que a partir desse momento comecei a entrar em “alfa”, nesse momento tudo ficou diferente, minha consciência se ampliou e a festa cresceu em significado. Não sei se mereço tanta consideração. Meu querido amigo Sergio I, muito obrigado.
Na medida em que a festa foi avançando com cânticos sobre os homenageados foram ocorrendo às incorporações, nesse momento para mim ficam claras as “projeções explicitas” de sentimentos profundos, básicos, é a natureza se fazendo presente. Médium e espírito mostrando os “vínculos” que os unem, e que tem necessidade de expressão. Vejo todos se expressar empregando faculdades pouco usadas de nossa inteligência, que na maioria está latente querendo se expressar, mas é socialmente e convenientemente abafada.
Hoje minha caminhada espiritual é representada pela busca da identidade, isso inclui uma vida plena no corpo. E a partir dessa identidade do “eu”, do “um”, ou qualquer outro nome que queiram dar, tenho condições de buscar a ligação ao “estado do Ser infinito”. Ter a serenidade para vivermos plenamente o momento presente é uma dádiva que todos podemos alcançar, mas é preciso tentar, se arriscar um pouco. Enfrentar o medo.
Apesar de estar em um presente limitado pelas fronteiras da forma, nessa noite aprendi que é através de um ponto central de referencia do “eu” podemos entender a vida alem dos nossos limitados sentidos do corpo físico. Isso não é mágica é só “ampliação da consciência”, uma mudança de perspectiva. O truque é expandir e transcender fronteiras, não preservar, não tentar defini-las em cada nível de expressão. Deixar acontecer.
Nessa festa a Nossa Casa mostra o que tem de melhor: LIBERDADE E TRANSPARÊNCIA. Liberdade de todos poderem demonstrar seus sentimentos de forma explicita, e por consequência serem transparentes em suas manifestações. Como ninguém tem medo de expor seus sentimentos mais profundos se forma um forte e profundo VINCULO de reconhecimento, onde nossa realidade interna pode se expressar. No dia da “gratidão” todos devem agradecer o espaço especial e mágico que a Nossa Casa proporciona a todos. Amo todos vocês, LUIS.
PS: cheguei na festa com uma “puta” dor nas costas, saí zerado. Mistérios da GRATIDÃO.
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