sexta-feira, 26 de março de 2010

PRA PENSAR

Certa vez, entrevistado, o grande cineasta e hoje colunista da Globo, Arnaldo Jabor, disse algo que resume as fronteiras entre o amor e a paixão entre as pessoas: "Amor é um sentimento sereno, incondicional, quase racional; Paixão é visceral, epidérmica, quase irracional".

Mas eu vou mais além: não é possível se apaixonar de forma intelectual, morna, sem densidade, cedendo e admirando seu parceiro, aceitando a divisão, e muito menos não possuindo. A paixão é uma explosão atômica, é um envenenamento bioquímico, uma revolução anatômica, onde o seu objeto de desejo se transforma em Nirvana. É a pura irracionalidade, viciante e muitas vezes cruel; estar apaixonado é ser um Zumbi de seus próprios sentimentos; é viajar num universo de êxtase. É extrapolar os sentidos.
E isso é ruim? Claro que não! Mas, passa a ser, quando confundimos esse sentimento explosivo com outro sentimento, aquele que dizemos a toda hora que possuimos e até mesmo o praticamos: o amor.
Quem quer definir o amor? Eu não me acho em condições de fazê-lo!

Um comentário:

  1. Impossivel eu definir....
    Amor é sereno,paixão é alucinantemente bom...
    Sou uma original esorpiana intensa demais,nada comigo é pela metade,não consigo ser do tipo mais ou menos.
    Qdo quero vou a luta,não espero uma iniciativa eu tomo ela.O problema é q eu espero um retorno e nem sempre ele é como espero.
    O q me faz mover um musculo,estremecer,suar,desatinar mereçe com certeza fazer parte de minha biografia(aprendizado).
    Sou intensa demais,sou uma eterna apaixonada,alucinada em busca de um amor verdadeiro

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