sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

DESPERTE PARA A FELICIDADE


A raíz do desequilíbrio psíquico-espiritual, ou seja, do mal entendido como uma opção do livre-arbítrio, acompanha o homem desde o seu surgimento sobre a face da Terra, e manifesta-se de uma forma individual e potencializada, ao deixar sequelas muitas vezes incuráveis,  atribuídas a uma infância traumatizada pela irresponsabilidade de pais ou substitutos na educação. 
No entanto, o mal é uma chaga estrutural, sistêmica e cíclica. A fórmula do mal que age sobre o psiquismo humano é simples, embora o homem, através de estudos incompletos na área da psicologia, complique a sua plena compreensão, que é a seguinte: livre arbítrio = predomínio do mal = desequilíbrio psíquico-espiritual = (psico)patologias = infelicidade. 
Esse padrão de comportamento revelado pela fórmula da predominância do mal em nossas vidas, revela também, como decorrência, a ausência do predomínio do bem como opção de livre arbítrio. Por este motivo, surgem os desequilíbrios que nos levam às doenças, ao sofrimento e à dor (Lei de Causa e Efeito). 
Para compreendermos o profundo significado do bem - ou do amor - em nossas vidas, precisamos aprofundar no estudo do mal observado como uma sutil energia que desde tempos imemoriais age nocivamente sobre psiquismos e corpos humanos, ao padronizar comportamentos que se repetem ciclicamente, encarnação após encarnação. 
Eis o paradigma que deve ser modificado pela ação mais efetiva da ciência em forma de estudos que percebam a tênue "divisa" entre a mente, corpo e espírito. A cura das (psico)patologias encontra-se nesse patamar acessado pela inteligência humana mas ainda não reconhecido pela ciência oficial. E tal paradigma será substituído por novo modelo quando a grande maioria de profissionais da área da saúde mental aceitarem curar o mal pela raíz, isto é,  a sua causa espiritual e não somente o efeito no corpo materializado. 
Na área da psicoterapia alternativa que investiga o inconsciente humano além da vida intrauterina, estudos, experiências e a própria prática têm demonstrado que somos espíritos imortais. E que cada encarnação é uma nova oportunidade de melhorarmos em relação ao que somos, ou seja,  despertarmos para um nível de autoconhecimento em que a prática do bem torne-se imprescindível como forma de transformarmos o "velho paradigma" em um novo modelo de vida voltado para o crescimento através do predomínio do amor. 
A psicologia e a medicina, inseguras em relação a muitos casos complexos que não conseguem explicar, há algum tempo admitem oficialmente o sexto sentido, ou seja, a mediunidade compreendida como um estado alterado de consciência. 
Nos últimos dez anos, muitos psicólogos e psicanalistas têm focado a sua base de conhecimento e investido estudos em direção à vida além intrauterina. Essa guinada na práxis profissional é atribuída, na maioria dos casos, à conscientização de que é fundamental agir em benefício de um método terapêutico que contemple a natureza interdimensional do homem, e que contribua para uma mudança de mentalidade a respeito de diagnósticos baseados num modelo comportamental que há milênios acompanha a humanidade. 
Nesse sentido, é devido ao condicionamento teórico-prático relacionado a um conjunto de crenças materialistas, que a ciência oficial não consegue sair do "clichê" que fixa o conhecimento sobre o psiquismo humano até a vida intrauterina. 
O alvorecer do terceiro milênio nos estimula a despertar da inconsciência de nossa interdimensionalidade para a luz da consciência do que é essencial transformar em nós mesmos. E essa mudança interior passa pela admissão de que devemos providenciar a gradual troca de nosso modelo energético que consiste na aceitação da leis naturais - ou universais - como referência máxima em nossas vidas. 
Portanto, conhecer, aceitar e praticar as leis naturais, é a fórmula que leva o indivíduo a atingir um estado de consciência em que a dor e o sofrimento serão compreendidos e, acima de tudo, evitados. Compreender que existe um ponto de intersecção entre a alma e a mente, que quando acessado pela prática contínua do bem leva o indivíduo a uma percepção diferenciada de si mesmo, do outrem e do universo... 
De nada adianta repetirmos experiências reencarnatórias condicionados a um padrão comportamental associado ao predomínio do mal decorrente das escolhas do livre-arbítrio. Esse ciclo vicioso, além de não levar o indivíduo a lugar algum, estimula-o a repetir velhos clichês que o acompanham há muito tempo. 
A transformação de nossa energia começa pelo exercício da simplicidade e da humildade através da prece espontânea, da meditação, do não julgar, do perdoar e demais orientações aqui deixadas por espíritos elevados como Jesus Cristo, Siddartha Gautama (Buda), Chico Xavier, entre outros que admiramos. Orientações que se encontram inseridas nas leis naturais que regem o universo e que são acessíveis a todas as criaturas dotadas de inteligência e livre arbítrio. 
É tempo do homem criar um novo modelo comportamental e sepultar, definitivamente, o velho paradigma baseado em crenças e percepções desfocadas de sua realidade interdimensional. É momento de praticarmos a fórmula do bem: livre arbítrio = predomínio do bem = equilíbrio psíquico-espiritual = autocura = felicidade.
[Flávio Bastos]

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