Final de semana na montanha... que lugar lindo que é Campos do Jordão, renovador de energias pelas suas belas paisagens e pelo ar puro da montanha, além da paz e sossego próprios do lugar.
A beleza está em cada parte do caminho, na estrada, o verde maravilhoso das montanhas com uma infinita mistura de cores, as flores que sempre encontramos apesar do frio, as pessoas, os irresistíveis sabores da culinária que tem tradição no local, além do chocolate típico .
Tudo isso renova, sim, a nossa energia!
No sábado de manhã, tomando café da manhã no hotel, surpreendi-me com uma cena que vejo fazer parte da vida de muitas pessoas e resolvi, então, compartilhar com vocês, a fim de alertar a todas que essa realidade pode deixar de fazer parte de sua vida também.
Na mesa ao lado da nossa, estava um casal de idosos, que como nós também gostava de acordar cedo. Passada uma hora mais ou menos, porque esses locais consomem o nosso tempo em papo sem percebermos, sentou-se um casal um pouco mais jovem.
A mulher, então, começou a reclamar e a descrever tudo que vinha sentindo após o diagnóstico do pânico e os remédios que estava tomando. Reclamou da estrada com muitas curvas, da sensação horrível que tinha sentido ao sair de casa, por conta da pressa do marido, reclamou também que ele corria muito, do trânsito insuportável para sair de São Paulo.
Descreveu toda a sensação que tinha no trabalho, que tudo era ruim.
Todos que a acompanhavam, nem estavam dando muita atenção ao que ela falava pelo que pude observar; o discurso devia ser sempre o mesmo, independente do local onde se encontravam.
Comecei a pensar sem julgamento; na realidade, agradeci o momento, pois daquela observação sairia um texto que tenho absoluta certeza irá poder ajudar muitas e muitas pessoas, que se encontram em situações parecidas, a saírem desta frequência energética.
Quantas e quantas vezes em nossas vidas levamos uma mala de problemas conosco! Essa mala se torna tão pesada que requer toda nossa atenção, e o que está à nossa volta simplesmente não existe... Toda aquela beleza que descrevi, a pessoa simplesmente não observava porque a sua mala de problemas precisava de toda a sua atenção.
Em primeiro lugar, é muito importante que você observe se está desta forma. Perceba se você reclama o tempo todo, se não se satisfaz com as coisas que vive, se se cansa e culpa o comportamento de todos à sua volta. Se respondeu sim, pelo menos, a algumas destas questões, tenha absoluta certeza que você está com problemas.
Um dia, ouvi de um amigo psiquiatra uma frase que nunca mais esqueci. Ele dizia: no dia que você achar que o mundo inteiro está errado e somente você está certo, procure ajuda, você não está nada bem.
Tudo isso pode deixar de fazer parte de sua vida, de imediato, basta você querer!
O pânico é, sim, uma doença moderna, devido ao ritmo de vida imposto e que você permite incorporar em sua vida. Como doença, requer cuidados e cura, mas não o cultivo de situações, ou seja, quanto mais verbalizamos o que sentimos, mais intensidade se dá para aquilo fazer parte de nossa vida.
O pânico requer tratamento, pois há carência cerebral de algumas substâncias químicas que precisam ser repostas, mas, mais do que tudo isso requer que você decida se curar.
Um dia ouvi também de uma psiquiatra que hoje também se tornou minha amiga, que o tratamento com o remédio é responsável por 30% da cura os outros 70% são de responsabilidade do paciente mudando seus hábitos de vida.
Quem gosta de viver com uma pessoa que tem um comportamento pessimista todo o tempo, que só reclama e fala de coisas ruins; que sempre compara a sua vida com a dos outros, que nunca se realiza com nada que lhe acontece, que nunca esboça um sorriso? Será que você não está se isolando do mundo por conta de ter um comportamento assim? Será que seu relacionamento afetivo não está afundando por conta disto?
Puxa! Como é difícil admitir que o problema está conosco, mas este é o passo inicial para a mudança, é como decretar para você mesmo que não quer mais viver assim!
Todas as situações de pânico estão associadas a um bloqueio energético que o desencadeou; esse bloqueio muitas vezes é inconsciente, ou seja, você não se lembra, porém, ele existe e enquanto não for identificado, você não se curará por completo.
A radiestesia leva você à identificação exata deste momento e situação que desencadearam o pânico em sua vida e pelos desbloqueios energéticos; faz com que o sentimento vivido naquele momento seja transmutado e você deixe a energia vital fluir novamente. Neste ponto, me refiro aos 70% da cura que são de sua responsabilidade, ou seja, vamos identificar o que desencadeou tudo isso e, então, eliminar.
Não permita que nada de ruim faça parte de sua vida, nunca! Observe sempre se o problema não está com você e procure ajuda, pois, como sempre digo: o sofrimento, a angústia, a depressão e a tristeza não podem e não devem fazer parte de sua história. Procure sempre ajuda para sair destas situações.
Como é bom viver feliz e de bem com a vida. Na sua próxima viagem, leve somente a sua mala de pertences necessários, pois a mala de problemas não precisa fazer parte de sua vida!
[Maria Isabel Carapinha]
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