sexta-feira, 29 de abril de 2011
PAI NOSSO
VOCÊ: Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Sim? Estou aqui...
VOCÊ: Por favor, não me interrompa, estou rezando!
DEUS: Mas você me chamou!
VOCÊ: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando.... Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Ai, você fez de novo.
VOCÊ: Fiz o que?
DEUS: Me chamou! Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?
VOCÊ: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumprí-lo...
DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?
VOCÊ: É, realmente ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas prossiga sua oração.
VOCÊ: Santificado seja o Vosso nome...
DEUS: Espera ai! O que você quer dizer com isso?
VOCÊ: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.
VOCÊ: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO. "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Esta falando sério?
VOCÊ: Claro! Por que não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?
VOCÊ: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?
VOCÊ: Bem, eu freqüento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei! Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá a televisão, as propagandas que você corre atrás e o pouco tempo que você dedica a Mim?
VOCÊ: Por favor. Pare de criticar!
DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.
VOCÊ: Esta certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente, peço saúde, mas não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e Você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.
VOCÊ: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: ... "o pão nosso de cada dia nos dai hoje..."
DEUS: Pare ai! Você esta me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!
VOCÊ: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..."
DEUS: E o seu irmão desprezado?
VOCÊ: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS: Mas, e a sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?
VOCÊ: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.
VOCÊ: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.
VOCÊ: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não me peças perdão também!
VOCÊ: Mais uma vez está certo! Mais só quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem, eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você, como está se sentindo?
VOCÊ: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...
VOCÊ: "E não deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.
VOCÊ: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!
VOCÊ: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre a me pedir socorro.
VOCÊ: Estou com muita vergonha, Perdoe-me Senhor!
DEUS: Claro que perdôo! Sempre perdôo a quem esta disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.
VOCÊ: Terminar? Ah, sim, "AMÉM!"
DEUS: O que quer dizer AMÉM?
VOCÊ: Não sei. É o final da oração.
DEUS: Você só deve dizer AMÉM quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! quer dizer, ASSIM SEJA, concordo com tudo que rezei.
VOCÊ: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, aqueles que querem ser livres. Abençôo-te e fica com minha paz!
VOCÊ: Obrigado Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo
[Anne] http://pensador.uol.com.br/
[Sissi]
quarta-feira, 27 de abril de 2011
A IDADE E A MUDANÇA
[por Lya Luft]
Mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo.
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se "mudança".
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...
[enviado por Bruna Silveira]
PENSAMENTO DO DIA
"A felicidade dos nossos filhos não está baseada em nossos sonhos." [Lineu Cotrim]
domingo, 24 de abril de 2011
PÁSCOA
A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.
Origem do nome
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesah, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias influências.
Páscoa Cristã
A Páscoa cristã celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião cristã. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres.
Páscoa no Judaísmo
Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Moisés que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.
A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua.
Tradições pagãs na Páscoa
Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia. Portanto, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Ishtar ou Astarte é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não o coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou, novamente, o planeta Vênus). É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.
[Fonte Wikipédia]
PENSAMENTO DO DIA
"Desejo que nesta Páscoa a felicidade seja com um coelho. Se reproduza sem parar." [Autor desconhecido]
sábado, 23 de abril de 2011
SÃO JORGE
Santo guerreiro; Padroeiro da Inglaterra, Portugal, Lituânia e Geórgia
Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.
Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.
Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade."
Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: "Não, imperador! Eu sou servo de um Deus vivo! Somente a Ele eu temerei e adorarei". E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303.
A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Seu culto se espalhou pelo Oriente e, por ocasião das Cruzadas, teve grande penetração no Ocidente.
Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu contra Satanás terríveis batalhas, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado num cavalo branco, vencendo um grande dragão. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.
Oração de São Jorge
Chagas abertas, sagrado coração todo amor e bondade, o sangue do meu senhor Jesus Cristo no meu corpo se derrame, hoje e sempre. Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge, para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, e nem em pensamento eles possam ter para me fazerem o mal, armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças quebrarão sem meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.
Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder da sua santa e divina graça, a Virgem Maria de Nazaré me cubra com seu sagrado e divino manto, me protegendo em todas as minhas dores e aflições e Deus com a sua divina misericórdia e grande poder seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos, e o glorioso São Jorge em nome de Deus, em nome de Maria de Nazaré, em nome da Falange do Divino Espírito Santo estenda-me o seu escudo e as suas armas poderosas defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza dos meus inimigos carnais e espirituais, e de todas as suas más influencias, e que debaixo das patas de seu fiel Ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a Vós sem se atreverem a ter um olhar sequer que me possa a prejudicar. Assim seja com o poder de Deus de Jesus Cristo e da Falange do Divino Espírito Santo, Amém.
terça-feira, 19 de abril de 2011
SABEDORIA DE ÍNDIO
Um Sábio índio descreveu certa vez os seus conflitos internos:
"Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre a brigar."
Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a abriga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu:
"Aquele que eu alimentar"
ÍNDIOS
Era uma vez na América, índios.
A cultura do caçar, do plantar e do pescar.
Lendas, mitos e costumes,
Gente de bem, mas que teve que guerrear.
Era uma vez a natureza em perfeita harmonia.
Salvaguardada por esses heróis, desequilíbrio, não existia!
Mas estes foram expulsos de suas terras
Obrigados a dar lugar à ganância e à insatisfação,
Dos “homens brancos” que aqui chegaram
Para disseminar a destruição.
Agredindo, perseguindo e matando,
Era uma vez nossos irmãos.
E uma Pátria que nunca será a mesma.
Ilusão!
[Marlene da Conceição de Sousa — Ibiassucê/BA]
PENSAMENTO DO DIA
“Se o índio é o dono da terra, porque vivem pelas ruas a mendigar?” [Lineu Cotrim]
segunda-feira, 18 de abril de 2011
SOCORRO, ME LIVRE DESTES SENTIMENTOS!
Final de semana na montanha... que lugar lindo que é Campos do Jordão, renovador de energias pelas suas belas paisagens e pelo ar puro da montanha, além da paz e sossego próprios do lugar.
A beleza está em cada parte do caminho, na estrada, o verde maravilhoso das montanhas com uma infinita mistura de cores, as flores que sempre encontramos apesar do frio, as pessoas, os irresistíveis sabores da culinária que tem tradição no local, além do chocolate típico .
Tudo isso renova, sim, a nossa energia!
No sábado de manhã, tomando café da manhã no hotel, surpreendi-me com uma cena que vejo fazer parte da vida de muitas pessoas e resolvi, então, compartilhar com vocês, a fim de alertar a todas que essa realidade pode deixar de fazer parte de sua vida também.
Na mesa ao lado da nossa, estava um casal de idosos, que como nós também gostava de acordar cedo. Passada uma hora mais ou menos, porque esses locais consomem o nosso tempo em papo sem percebermos, sentou-se um casal um pouco mais jovem.
A mulher, então, começou a reclamar e a descrever tudo que vinha sentindo após o diagnóstico do pânico e os remédios que estava tomando. Reclamou da estrada com muitas curvas, da sensação horrível que tinha sentido ao sair de casa, por conta da pressa do marido, reclamou também que ele corria muito, do trânsito insuportável para sair de São Paulo.
Descreveu toda a sensação que tinha no trabalho, que tudo era ruim.
Todos que a acompanhavam, nem estavam dando muita atenção ao que ela falava pelo que pude observar; o discurso devia ser sempre o mesmo, independente do local onde se encontravam.
Comecei a pensar sem julgamento; na realidade, agradeci o momento, pois daquela observação sairia um texto que tenho absoluta certeza irá poder ajudar muitas e muitas pessoas, que se encontram em situações parecidas, a saírem desta frequência energética.
Quantas e quantas vezes em nossas vidas levamos uma mala de problemas conosco! Essa mala se torna tão pesada que requer toda nossa atenção, e o que está à nossa volta simplesmente não existe... Toda aquela beleza que descrevi, a pessoa simplesmente não observava porque a sua mala de problemas precisava de toda a sua atenção.
Em primeiro lugar, é muito importante que você observe se está desta forma. Perceba se você reclama o tempo todo, se não se satisfaz com as coisas que vive, se se cansa e culpa o comportamento de todos à sua volta. Se respondeu sim, pelo menos, a algumas destas questões, tenha absoluta certeza que você está com problemas.
Um dia, ouvi de um amigo psiquiatra uma frase que nunca mais esqueci. Ele dizia: no dia que você achar que o mundo inteiro está errado e somente você está certo, procure ajuda, você não está nada bem.
Tudo isso pode deixar de fazer parte de sua vida, de imediato, basta você querer!
O pânico é, sim, uma doença moderna, devido ao ritmo de vida imposto e que você permite incorporar em sua vida. Como doença, requer cuidados e cura, mas não o cultivo de situações, ou seja, quanto mais verbalizamos o que sentimos, mais intensidade se dá para aquilo fazer parte de nossa vida.
O pânico requer tratamento, pois há carência cerebral de algumas substâncias químicas que precisam ser repostas, mas, mais do que tudo isso requer que você decida se curar.
Um dia ouvi também de uma psiquiatra que hoje também se tornou minha amiga, que o tratamento com o remédio é responsável por 30% da cura os outros 70% são de responsabilidade do paciente mudando seus hábitos de vida.
Quem gosta de viver com uma pessoa que tem um comportamento pessimista todo o tempo, que só reclama e fala de coisas ruins; que sempre compara a sua vida com a dos outros, que nunca se realiza com nada que lhe acontece, que nunca esboça um sorriso? Será que você não está se isolando do mundo por conta de ter um comportamento assim? Será que seu relacionamento afetivo não está afundando por conta disto?
Puxa! Como é difícil admitir que o problema está conosco, mas este é o passo inicial para a mudança, é como decretar para você mesmo que não quer mais viver assim!
Todas as situações de pânico estão associadas a um bloqueio energético que o desencadeou; esse bloqueio muitas vezes é inconsciente, ou seja, você não se lembra, porém, ele existe e enquanto não for identificado, você não se curará por completo.
A radiestesia leva você à identificação exata deste momento e situação que desencadearam o pânico em sua vida e pelos desbloqueios energéticos; faz com que o sentimento vivido naquele momento seja transmutado e você deixe a energia vital fluir novamente. Neste ponto, me refiro aos 70% da cura que são de sua responsabilidade, ou seja, vamos identificar o que desencadeou tudo isso e, então, eliminar.
Não permita que nada de ruim faça parte de sua vida, nunca! Observe sempre se o problema não está com você e procure ajuda, pois, como sempre digo: o sofrimento, a angústia, a depressão e a tristeza não podem e não devem fazer parte de sua história. Procure sempre ajuda para sair destas situações.
Como é bom viver feliz e de bem com a vida. Na sua próxima viagem, leve somente a sua mala de pertences necessários, pois a mala de problemas não precisa fazer parte de sua vida!
[Maria Isabel Carapinha]
domingo, 17 de abril de 2011
AUTO-ACOLHIMENTO
Não importa a razão: quando nos sentimos desajustados em nós mesmos, tornamo-nos reféns de nossa própria autocrítica. Muitas vezes, quando passamos alguma vergonha (seja por algum motivo relevante ou não) ficamos presos a um estado interno que nos coloca cada vez mais para baixo. O mesmo pode ocorrer quando somos agredidos ou simplesmente fomos mal atendidos.
Quando o desconforto próprio ou alheio entra dentro de nós, só nos resta cuidar deste mal-estar. Se os outros (ou nós mesmos) nos tratam mal, ainda assim, podemos nos tratar bem! A alavanca para mudar este sistema é saber nos auto-acolher.
Auto-acolhimento é estar disponível para nós mesmos: abrir espaço interior para nos recebermos. Mas, se nossa linguagem interna soar hostil, não iremos querer nos auto-escutar. Naturalmente, se nos sentirmos desconfortáveis, vamos querer cair fora, mas para onde ir quando o mal-estar está instalado em nosso íntimo?
A primeira coisa a fazer é parar de nos colocar para baixo. Dizer a nós mesmos repetidas vezes: "Ok, isso de fato ocorreu, agora cabe a mim diluir esse impacto, escolho me auto-acolher". Quando agimos assim, acionamos nossa base interna de segurança, pois, passamos a estar disponíveis para nos receber ao invés de nos criticarmos ainda mais.
Auto-acolher-se não quer dizer ser condescendente com os próprios erros. Mas, sim, tratar a nós mesmos com gentileza à medida em que admitimos nossas falhas.
Auto-acolher-se não quer dizer justificar nossa fraqueza como vítimas de consequências injustas. Mas, sim, dar a nós mesmos a chance de nos levantarmos assim que caímos.
Quando pararmos de nos rejeitar, conseguiremos nos aproximar de nós mesmos a ponto de escutar nossas reais necessidades internas. A questão é que muitas vezes estamos tão sobrecarregados pela sensação de não nos sentirmos atendidos, que sequer conseguimos escutar nossos pedidos internos. Mas, à medida em que permanecemos ao nosso lado, mesmo que inconformados com o ocorrido, passamos a nos escutar.
Validar nossas necessidades é outra forma de nos auto-acolher. Depois que reconhecemos o direito de nos darmos algo, agora precisamos agir de modo coerente para recebê-lo. Se quisermos ser respeitados em nossos limites, precisaremos inicialmente ser sinceros para reconhecê-los.
Por exemplo, muitas vezes dizemos sim, quando na realidade queríamos dizer não, simplesmente porque não levamos a sério nossos limites e necessidades. Isso ocorre porque não aprendemos a escutá-los. O medo de lidar com a decepção alheia é um reflexo da incapacidade de nos auto-acolhermos diante de nossos próprios limites!
Portanto, podemos sempre ampliar nossas possibilidades internas na medida em que nos mantivermos em contato com nossa base interior. Esta não é uma atitude egocentrada, na qual o outro não é levado em consideração. Mas simplesmente parte do processo diário do desenvolvimento interior. Sabermos nos respeitar é uma forma saudável de liberarmos o outro de nossas expectativas exageradas.
Quando nos auto-acolhemos, podemos ser quem somos. Livres da pressão interna de corresponder a expectativas que ainda não estamos prontos para cumprir, podemos relaxar e gradualmente gerar novas forças para seguir adiante. Uma vez confortáveis com nossa base interior, podemos nos preparar para receber melhor o outro, seja em sua alegria ou desconforto...
[Bel Cesar]
sábado, 16 de abril de 2011
VOCÊ ESCOLHE OU É ESCOLHIDO?
Que a vida é feita de escolhas, não resta dúvida. Escolhemos a todo o momento, seja consciente ou inconscientemente. Inclusive, até a decisão, também consciente ou não, de não escolher, é uma escolha. E algumas vezes, uma das mais perigosas!
Acontece que, por falta de autoconhecimento ou até mesmo por medo de descobrir que o momento é de espera e de não saber lidar com a ansiedade que esta expectativa provoca, muitas pessoas se deixam escolher e depois simplesmente se lamentam pelas conseqüências, como se nada pudessem ter feito.
Quando se trata de relacionamentos amorosos, a preferência por se deixar escolher é mais frequente do que imaginamos. Talvez seja a razão por que tantas pessoas se dão conta, depois de algum tempo, do quanto poderiam ter evitado algumas catástrofes emocionais, se tivessem sido mais imperativos no momento da escolha, se tivessem dado ouvidos à sua intuição ou aos sinais que a vida mandou... Porque ela sempre manda!
Sim, é verdade que existe um dito popular avisando que "quem muito escolhe acaba escolhido". Entretanto, o lembrete serve para nos alertar sobre o excesso de críticas, o orgulho exagerado ou a análise que paralisa, que impede a tomada de decisão.
Ou seja, o ideal é aprender a calibrar o coração para que não haja nem negligência no ato de decidir se é hora de exercitar o amor ou de esperar, nem um medo sem sentido de tentar de novo. Pessoas carentes demais, que aceitam qualquer relacionamento para aplacar seu pavor de ficar só e ter de encarar a si mesmo e suas limitações, certamente, vão terminar e começar relações sem se questionarem qual o aprendizado, qual o amadurecimento para um futuro encontro que seja mais satisfatório e harmonioso.
Por outro lado, pessoas críticas demais, orgulhosas demais ou que morrem de medo de se entregar a uma relação e vir a sofrer, também pagarão um preço alto, muitas vezes amargando a solidão e se privando da alegria e do privilégio de vivenciar o amor.
Minha sugestão é para que você, em primeiro lugar, tenha muito claro para si o que realmente deseja viver quando o assunto é amor. O que tem para oferecer? Quanto se sente preparado para lidar com as dificuldades que vêm à tona num relacionamento, sejam elas ciúme, insegurança, falta de auto-estima, ausência do outro, diferenças de ritmo, etc.? Quanto já aprimorou sua habilidade de se comunicar, de falar sobre o que sente, o que quer e, principalmente, de ouvir o outro e tentar uma conciliação sempre que necessário?
Depois, com um mínimo de autoconhecimento, sugiro que você se questione e reflita sobre sua noção de merecimento e crenças. Quanto você realmente acredita que merece viver um amor baseado na confiança, na lealdade e na intensidade? Quanto você realmente acredita que possa existir um amor assim? Pode apostar: se você não acredita nesta possibilidade, dificilmente vai viver uma relação que valha a pena, simplesmente porque esta opção não faz parte do seu universo, do seu campo de visão.
E, por último, mais do que ansioso ou distraído, mantenha-se tranqüilo e seguro de que o amor acontecerá no momento certo. Nem antes e nem depois. Não é preciso que você busque desesperadamente. Apenas viva a partir do que existe de melhor em você e permaneça presente, atento ao que acontece ao seu redor. E todo o universo estará conspirando a seu favor, porque, afinal de contas, nascemos para amar e sermos amados.
[Rosana Braga]
sexta-feira, 15 de abril de 2011
A DIFÍCIL ARTE DE AMAR AO PRÓXIMO
A arte de amar, habilidade humana que expressa, acima de tudo, sentimentos, mas também desejo e transcendência é um aprendizado que o homem busca desde tempos imemoriais.
Durante a sua longa trajetória sobre a face da Terra, o ser inteligente confundiu amor com paixão e posse. Essa confusão permanece em pleno século 21, muito em função do principal vício do ego, que é o apego excessivo a si mesmo, em detrimento de interesses alheios, chamado egoísmo.
Em decorrência do egoísmo, surge o egocentrismo, ou seja, o eu observado como o centro da vida que acompanha o ser dotado de livre-arbítrio até os dias atuais, nublando a sua visão e limitando a percepção a respeito do amor.
A incompreensão do amor, fundamentada em fatores psíquicos e espirituais que se combinam, resultam no ser inseguro, carente, que procura no outrem a satisfação que não encontra em si mesmo.
Amar a si mesmo é tão difícil como amar ao próximo sem interesse de posse ou uso pessoal. No entanto, essa é a "regra" para amar e nos sentirmos, verdadeiramente, amados.
O desafio de aprender a amar, passa pelo exercício de desapego do eu e seus mais conhecidos vícios, o egoísmo e o orgulho, pois, conhecer a si mesmo é conhecer o outrem o suficiente para entender que somos todos iguais, tanto nas experiências de sofrimento e dor, quanto nas experiências de alegria e amor.
O desprendimento do eu, associado à sensação de igualdade é a energia que move os espíritos comprometidos com a caridade humana. A visão de amor além de nossas necessidades básicas ou narcísicas, representa um considerável avanço do espírito no sentido de seu amadurecimento. Estágio que alcançaram espíritos como Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá e Francisco de Assis, entre outros.
No âmbito do trabalho voluntário, tudo é válido quando a vontade é o amor que move as intenções. Nessas situações, de transparência e abnegação, a tarefa flui com a ajuda invisível da Fonte Universal.
Trabalhar em centros espiritualistas de cura, por exemplo, é uma das experiências mais gratificantes para aquele que busca o aprendizado do amor em outro nível. Lidar com os mais diversos casos que se apresentam nas cabines de atendimento, e praticar o amor ao próximo, intuído ou orientado pela invisível energia, é uma experiência inesquecível.
São médiuns professores, profissionais liberais, donas de casa, aposentados, estudantes, entre outros, que se reúnem em nome do Amor Maior para o atendimento dos mais variados casos, desde os mais simples aos mais complexos. Nas paredes das salas de atendimento, as imagens de Jesus Cristo e Bezerra de Menezes... e a presença "invisível" das equipes espirituais que orientam o trabalho mediúnico.
"Onde estiverem dois ou mais reunidos em meu nome, lá eu estarei." (Jesus Cristo).
Para compreendermos o amor na sua amplitude e completude, devemos praticar o amor não egóico, aquele que nos aproxima do outrem sem interesses que não seja o de ajudar. E no âmbito da caridade associado ao trabalho voluntário, à medida que vivenciamos a tarefa em prol do próximo ou de uma causa nobre, a difícil arte de amar passa a ser melhor compreendida e aplicada no dia a dia de nossas vidas. Tudo é uma questão de aprendizado e mérito.
O merecimento é o prêmio pelas pequenas conquistas do espírito em seu processo evolutivo. Nada muito diferente do que acontece na nossa experiência vital, quando atingimos metas após superar dificuldades encontradas pelo caminho.
E o prêmio para aquele que busca o aprendizado no amor, é o conhecimento adquirido com a prática fundamentada na humildade de servir. Bônus espiritual que lhe proporcionará um melhor nível de lucidez e discernimento em relação ao significado da vida.
Lucidez e discernimento que representam, a médio e longo prazo existencial, uma gama de benefícios, a começar pela conquista do equilíbrio psíquico-espiritual - a paz interior - que é a ferramenta de cura de nossas atávicas imperfeições...
Na teia da vida universal, somos um todo indivizível, e a arte de amar ao próximo como a nós mesmos, a maior conquista do espírito imortal.
[Flávio Bastos]
PENSAMENTO DO DIA
"Um expert é um homem que parou de pensar. Para que pensar, se ele é um expert?" [Frank Lloyd Wright]
quinta-feira, 14 de abril de 2011
LIBERTE-SE DA CULPA
Somos culpados por muitas coisas, mas vale à pena ficar se prendendo a isso? Claro que não
Os Mestres nos ensinam a tomar consciência dos problemas, mas ao mesmo tempo nos dão forças para mudar os rumos da vida. E às vezes não é nada fácil descobrir que somos nós que causamos atropelos e sofrimentos emocionais.
O campo de pesquisa e aprendizado da mediunidade é vasto e riquíssimo e um dos fatos que precisamos compreender claramente é que temos sempre participação nos ataques espirituais como em todas as circunstâncias de nossa vida. Não somos vítimas das circunstâncias. De uma forma ou de outra, interagimos com as situações.
Nos processos de obsessão, estamos o tempo inteiro interagindo com esses espíritos que não são necessariamente do mal. Esse é mais um tabu que devemos romper. Às vezes, esses espíritos são amigos que deixamos para trás, pessoas que em outras vidas não nos relacionamos bem e que, de alguma forma, procuram novamente nossa presença.
Porém, isso também acontece na realidade objetiva. Em muitas circunstâncias somos cercados por pessoas difíceis e mesmo sem querer nos envolvemos em relacionamentos complicados.
Mas a experiência tem comprovado que se estamos envolvidos com pessoas difíceis é porque também somos difíceis. Só que é mais fácil olhar o erro do outro do que o nosso.
E, em lares com pessoas perturbadas, com certeza, vamos também encontrar pessoas confusas, com um pensamento nebuloso, com idéias depressivas, sem coragem de tomar uma atitude, com medo das conseqüências. Juntam-se a tudo isso espíritos cobrando atitudes que não tivemos em outras vidas.
No entanto, de forma alguma podemos nos colocar no papel de vítima, porque isso nos leva ao comodismo e à impotência... quando, na verdade, podemos agir, podemos mudar. Aliás, é por isso que encarnamos.
Vejo também que não devemos ter medo dos obsessores, pois, em geral, esses espíritos se mostram assustadores, mas por que ter medo? O que eles realmente podem nos fazer sem que tenhamos cumplicidade energética?
Nossa cara feia também pode assustar, e afastar as pessoas...
Sugiro tentar conversar com as pessoas que nos perturbam e também com os espíritos. Até em sonhos podemos tentar interagir. Tente entender porque as coisas parecem ruins, e porque esses seres querem o seu mal. Perguntando, podemos ouvir uma resposta que às vezes chega de uma forma inesperada, como a leitura de um livro, um filme, a palavra de alguém ou ainda uma inspiração.
Porém, seja como for que essa luz se manifeste, tente acessar a vibração do perdão. Você pode partir do princípio que, se feriu alguém em outra vida, hoje não faria. No entanto, um pedido de paz, de harmonia ou de perdão deve vir do coração. Não basta ser algo formal.
Entretanto, é possível perceber também que nem sempre queremos perdoar... Principalmente, quando ainda estamos com raiva, ou quando atravessamos um grande pesar. O que fazer, então? Ter paciência. Tentar se fixar em coisas positivas e pedir a Deus limpeza, paciência, abertura para outros caminhos.
Como uma convivência com pessoas difíceis não acontece por acaso e sim por uma cumplicidade energética, onde será que estamos falhando? Se você souber responder, com certeza, estará mais próximo do que imagina de uma solução boa para este assunto chato. Boa sorte!
[Maria Silvia Orlovas]
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