quinta-feira, 31 de março de 2011
O ALFABETO DA MUDANÇA
Não conheço nada que trave mais uma pessoa do que seguir valores ultrapassados no momento presente.
Eles simplesmente impedem o ser humano de buscar em si o autoconhecimento e, consequentemente, o entendimento de suas limitações. Só se consegue superar aquilo que se sabe, que se tem, conscientemente.
Quando as pessoas, os seres humanos, aprenderem que são eles a determinar seus caminhos e que SÃO OS ÚNICOS a possuir o leme que direciona as suas vidas, teremos mais equilíbrio no planeta.
Por isso, agora, ainda é o momento para se "Tirar o Pó" de nossa existência. Fazer uma limpeza da cabeça aos pés, como determina a expressão.
É assim que expurgamos o "travamento" de nossas vidas. Não pense que outros o farão, porque é engano seu e de quem lhe promete algo diferente.
Primeiro, analise seus valores. Veja os que servem e os guarde bem. Para os que não servem, busque substitutos e siga em frente...
a. Leve a Faxina muito a sério.
b. Pense que a "camada de pó" foi obra sua.
c. V. tem que entender que a mudança vai exigir muito... Terá que sair de sua zona de conforto eliminando vícios e hábitos que não quer mais para si.
d. Tudo na vida exige um preço. Mudar nos obriga a fazer tudo de outra forma, outra maneira... a ser diferente. A trocar o modo de ver e encarar a vida.
e. Lamentavelmente, ninguém poderá lhe ajudar neste momento. A luta é só sua, consigo mesmo.
f. Vencer a si próprio é a maior vitória que um ser humano pode experimentar em uma vida.
g. "E agora, o que faço"? Decida com a sua alma, sua essência, e grite por liberdade interior. Sua intuição falará por você.
h. Ninguém precisa saber que você mudou... Simplesmente mude. Quem lhe quer, realmente, irá aceitá-lo como você é...
i. As pessoas não estão interessadas em saber como você é, mas, sim, o que pode fazer por elas. Sei que é triste, porém, a maioria pensa e age assim.
j. A vida é curta. Aproveite-a. Tire o pó. Crie o novo e multiplique o seu conhecimento.
k. As lágrimas podem até vir. Mas para que servem? Só para aumentar a sua insegurança.
l. A fase atual não precisa de lágrimas. Precisa de equilíbrio e ação.
m. Plante e regue seus valores.
n. Pense muito na diferença que existe entre QUERER E PRECISAR.
o. Tire o pó, se PRECISAR... Mas você não terá muito tempo livre. Terá que achar o seu centro e isso só se faz com novas atitudes, bem planejadas e pensadas.
p. O momento exige tranqüilidade, calma e busca interior, e ainda identificar o que tem que ser mandado embora para sempre.
q. Tire o pó, se precisar... A vida continua em você e lá fora... Este é o seu desafio, agora.
r. Tire o pó, se precisar... O sol iluminando os olhos, e novos valores iluminando a mente.
s. O vento agitando os cabelos e o silêncio confortando a alma. Um floco de neve em seu interior para que suas decisões sejam frias.
t. Tire o pó, se precisar... As gotas de chuva caindo mansamente... Para que seu som se confunda com as batidas de seu coração. Isso se chama equilíbrio.
u. Reflita um pouco, este dia não voltará jamais... Tire o pó se precisar... Mas não esqueça que você já decidiu não envelhecer desta maneira. E, no futuro, muitas coisas não serão tão fáceis de serem feitas como agora.
v. Cada vida é um PRESENTE, por isso, o momento atual tem este nome.
w. Não é o que você juntou, mas o que você espalhou que reflete como você viveu esta vida.
x. Tire o Pó, se precisar. Cresça de uma forma singular.
y. Tire o pó antes que vire mofo.
z. Faça um favor a si mesmo.
Este é o seu, o nosso "alfabeto da mudança". Pense fortemente que as amarras que nos impedem de alterarmos o fluxo de nossas vidas são infinitamente mais mentais do que físicas.
[Saul Brandalise Jr.]
PENSAMENTO DO DIA
"O egoísmo não é amor por nós próprios, mas uma desvairada paixão por nós próprios." [Aristóteles]
quarta-feira, 30 de março de 2011
NÃO DEIXE O DINHEIRO SER O DONO DE SEU TEMPO
Nosso dia-a-dia se torna cada vez mais intenso, as informações são muitas, as cobranças e pressão excedem o nosso limite, mas o que fazer se o mundo nos cobra isso?
Vamos analisar a sua vida hoje! Será que você é feliz com esta forma de viver? Quando está só se sente em paz?
Estes são os termômetros que o levarão a uma análise profunda e desejo imediato de mudança.
Ouço de meus pacientes algumas reclamações que se repetem do tipo: meu relacionamento está péssimo, se é que existe; a traição faz parte de nossas vidas; no emprego sou cobrado a cada dia mais por perfeição e resultados; sair às 20:00h do escritório faz parte do dia-a-dia de todos os funcionários, e os que não cumprem essa rotina são descartados pois não vestem a camisa da empresa...
Será que falta algo em sua vida para mudar essas situações? Sim, falta equilíbrio. A partir do momento em que decidir cuidar mais de você, perceberá que tudo a sua volta se transformará.
Sua vida não anda da forma como deseja porque se preocupa muito mais com os outros do que consigo mesmo. Quando modificar a sua energia e estiver em equilíbrio perceberá que até as outras pessoas passarão a vê-lo de uma outra maneira.
A fuga cega para um único aspecto de sua vida representa desequilíbrio. Se neste momento você cuida mais de seu emprego de que de todos os aspectos de sua vida, tenha certeza que os outros aspectos simplesmente não existem.
Se cuida do relacionamento e vive obsessivamente por ele, tenha certeza que as outras áreas estão sendo deixadas de lado.
Ganhar dinheiro e trabalhar são aspectos fundamentais, mas não são únicos.
O relacionamento também é muito importante, mas como os demais aspectos de sua vida, é complementar.
O equilíbrio energético em sua vida significa estar presente de maneira consciente no momento atual, ou seja, ser capaz de parar e analisar a sua vida e decidir pelo melhor, significa ainda dar ouvidos aos sinais que a vida lhe dá. Isso é muito fácil de ser obtido, isso significa felicidade e paz de espírito.
A tristeza, as emoções e pensamentos negativos podem estar fazendo parte de sua vida, por diversos motivos, mas tenha a certeza que a saída só será enxergada quando você conseguir parar e analisar a sua vida e isso representa equilíbrio.
A radiestesia o leva a uma mudança de padrão vibracional. Assim, é possível pelo reestabelecimento de todos os padrões vibratórios e eliminação de bloqueios entender o porquê de estar em determinada situação.
Como ciência, a radiestesia o leva a análises lógicas e disponíveis a todos, você pode aprender a técnica e aplicá-la no seu dia-a-dia mudando seus padrões vibracionais.
Nada nem ninguém pode ser o dono de nosso tempo, nem o dinheiro, nem as outras pessoas, você só poderá dar o seu melhor e ser amado por todos se, em primeiro lugar, estiver bem consigo mesmo e se amar acima de tudo!
A seguir, vou contar-lhes um caso de uma pessoa que atendi em meu consultório, que se sentia oprimida e pressiona onde trabalhava, chegava a trabalhar 12 a 14 horas por dia e não se posicionava, fazia-se vítima. Na vida pessoal, dizia-se rejeitada por todos à sua volta, acabara um relacionamento por estar sendo traída.
Pela análise inicial, diria que o problema básico era falta de amor próprio e rejeição.
Iniciei o atendimento, fazendo o completo equilíbrio de suas frequências e, a seguir, passei a análise dos bloqueios. Identifiquei um quando ela tinha vinte e dois anos. Pedi, então, que me contasse o que havia ocorrido na época.
Ela me disse que sua mãe se casara de novo nesta época; seu pai havia falecido há 2 anos. Com o casamento da mãe, novamente se instalou em sua vida um enorme sentimento de rejeição. Sentia que havia sido substituída pelo padrasto. Nessa mesma época, começou a mergulhar no trabalho de uma forma enlouquecedora para preencher seu vazio interno, e seu relacionamento fora deixado de lado; eis o motivo da traição.
Tratamos na mesa radiônica deste bloqueio eliminando-o e, hoje, passados 4 meses, sua auto-estima voltou, respeita seu tempo; ama-se de verdade e percebeu que nunca terá dos outros o que não conseguir dar a si mesma.
Mudou de emprego e começou a namorar com o seu melhor amigo, que era a pessoa com quem desabafava de tudo. Até o próprio, ela passou a ver com olhos diferentes.
Traga o equilíbrio para sua vida e coloque-se sempre em primeiro plano, ninguém -mas, ninguém mesmo- é mais importante neste mundo do que você mesmo, ame-se, sinta-se maravilhosa e sorria muito, sorria de tudo que lhe acontece, você perceberá um astral diferente em sua vida!
[Maria Isabel Carapinha]
terça-feira, 29 de março de 2011
A PROPÓSITO
Alguém foi mais corajoso que José Alencar?
Alguém foi mais guerreiro do que ele?
Alguém foi mais apegado à vida?
Alguém valorizou mais a vida?
Alguém negociou melhor com a morte?
Alguém nos deu um exemplo de luta mais notável?
Até mais Alencar!
Como diria o poeta:
Até um dia, até talvez, até quem sabe...
[Lineu Cotrim]
PRECISO FALAR COM VOCÊ
Lembro que quando era pequena sentia um frio na barriga quando ouvia minha mãe dizer isso. Porque sempre ela apontava uma falha, um problema no qual eu estava envolvida. Quase sempre a "pequena"conversa acabava em bronca. Penso que guardei isso na memória e, ainda hoje, quando alguém me chama para conversar, muitas vezes, a sensação incômoda aparece, mas é claro que agora estou mais consciente de minhas ações e, como não tenho compromissos pendentes, posso ouvir tranquilamente as colocações das pessoas. Olhando para as minhas filhas e pessoas próximas, percebo que essa outra geração não se perturba muito com conversas com os pais, ou com figuras de autoridade. Pode ser que o tempo tenha de fato mudado e as coisas estejam diferentes, as pessoas mais livres, inclusive, na forma de se portar, de conversar e de manter relacionamentos, mas será tudo tão simples assim? Será que essa nova geração tem garantida felicidade e tranqüilidade com os parceiros? Sucesso em suas empreitadas?
Sinceramente, acho que não. Penso também que não devemos e não podemos banalizar o que dizemos aos outros, nem deixar de dar valor ao que ouvimos de colegas e amigos. A opinião das pessoas sobre nós continuará sendo importante. Afinal, se queremos ter o amor das pessoas e uma convivência harmoniosa precisamos levar em consideração o que o mundo tem a nos dizer. E se fechar não muda o que estamos recebendo.
Mas nem sempre é fácil aceitar o feedback. Assim como também não é fácil dizer aos outros aquilo que desejamos, ou pensamos deles. Precisamos desenvolver uma maneira sutil de nos colocar. Assim como precisamos também desenvolver uma forma inteligente de aceitar possíveis críticas ao nosso jeito de ser, ou comentários sobre nosso trabalho, comportamento dos nossos filhos etc.
O mundo gira, as pessoas mudam e nem sempre ficamos satisfeitos com os resultados, mas o pior de tudo é ser pego de surpresa, quando você acredita que está fazendo o seu melhor e o outro simplesmente não lhe dá nem a oportunidade de mudar. Foi isso que aconteceu com José Carlos, médico endocrinologista que pouco antes do Natal foi demitido sem maiores explicações. Com uma viagem marcada com a família, o sujeito embarcou em estado de choque, pois estava fazendo tudo certinho e, de repente, recebeu essa notícia sem explicação. A mesma surpresa desagradável e sensação de impotência aconteceu com Simone quando o namorado simplesmente tirou tudo do guarda-roupa sem se despedir deixando a casa em que moravam vazia. Será que essas pessoas não mereciam uma conversa prévia? Uma explicação?
Claro que sim. Todos merecem respostas, todos merecem feedback e orientações. Se você chefia pessoas, ou mesmo tem responsabilidades com amigos e familiares aprenda se colocar, e dizer o que pensa da forma correta sem magoar, mas colocando limites. Todos merecem uma segunda chance, uma nova oportunidade.
Sei também que existem casos em que o diálogo já se esgotou, o que é muito triste, porque falar demais não funciona. Mas se em algum momento você foi pego de surpresa, não se desespere. As coisas acontecem na nossa vida para um aprendizado maior. Se você ainda não entendeu qual foi a lição, não desista de encontrar e desfazer esse nó e, com certeza, fazer uma terapia pode ajudar. Porque, afinal, a vida é sua, e é sua a responsabilidade de crescer com os desafios e de criar oportunidades de felicidade.
[Maria Silvia Orlovas]
segunda-feira, 28 de março de 2011
A IMPORTÂNCIA DO AUTOPERDÃO
De vez em quando, escrevo um artigo sobre o tema do perdão. É um assunto muito importante e que certamente se encaixa para a vida de qualquer pessoa. Esse tema é frequentemente citado por muitos, mas normalmente é explicado de forma superficial e, por isso, a maioria das pessoas não compreende a sua importância. Gosto de explicar os sentimentos de forma bem prática, expondo as conseqüências negativas de se guardá-los, mostrando como eles acabam sabotando a nossa vida de uma maneira que não enxergamos.
É certo que todos nós já cometemos erros no passado e, mais certo ainda, que cometeremos vários outros até o final das nossas vidas. E é bastante comum depois de cada erro cometido surgirem sentimentos de raiva de si mesmo, culpa e arrependimento. Não bastasse o prejuízo causado pelo erro cometido, a nossa mente começa a criar uma negatividade adicional remoendo nossos erros em diálogos mentais carregados de emoções que nos causam sofrimento. Você pode começar a dizer mentalmente para si próprio: "Eu fui muito burro! Como pude permitir isso? Como posso cometer o mesmo erro tantas vezes? Se arrependimento matasse... Se eu pudesse voltar no passado... Quanto sofrimento me causei. Quanto sofrimento causei para outras pessoas. Parece que eu nunca vou aprender. Eu mereço mesmo é sofrer".
Quem nunca teve diálogos consigo mesmo nesse teor? São falas mentais do ego que revelam culpa, raiva, arrependimento, tristeza, mágoa de si mesmo e necessidade de autopunição.
Esses sentimentos surgem como uma forma de nos fazer aprender algo para que a gente não repita o mesmo erro. Através do sofrimento, algumas pessoas aprendem importantes lições. No entanto, é importante entender que não é preciso sofrer para aprender. O ego é mestre em criar sofrimento e justificá-lo para que você acredite que é realmente necessário carregar tudo aquilo. O importante, na verdade, é reconhecer o erro, aprender com ele e seguir em frente. Assim, o sentimento negativo torna-se desnecessário pois o único objetivo do sofrimento é trazer aprendizado. Por isso, o ideal seria que aprendêssemos rapidamente após um erro e que, ao mesmo tempo, soltássemos os sentimentos negativos. Uma frase que poderia resumir esse padrão mental seria: Sempre que cometo um erro, eu aprendo o que posso, me perdoo, e sigo em frente.
No entanto, o padrão mental que a mente carregada de negatividade cria é como se dissesse o seguinte: "Sempre que eu erro, eu fico com muita raiva de mim mesmo, me culpo, sinto arrependimento, me causo bastante sofrimento, pois quem sabe assim eu deixo de ser essa besta quadrada e começo a fazer algo na vida que preste". A mente é um juiz muito severo, se você der atenção e energia para esses pensamentos. E quantas pessoas não carregam esses pensamentos e sentimentos durante uma vida inteira?
A raiva de si mesmo e a culpa aparecem como uma forma inicial de autopunição. Como posso cometer um erro e sair com a consciência tranqüila? Preciso sofrer para pagar pelo erro e aprender! É o que diz o ego inconscientemente. Além dessa punição inicial que nos impomos, vamos dar um jeito de nos castigar ainda mais, também de forma inconsciente. Esse é um mecanismo doentio de provocar sofrimento para si próprio para "aliviar a consciência". Tem relação como o texto anterior que escrevi sobre "A busca inconsciente pelo sofrimento" Conforme já expliquei em outros artigos, as emoções negativas têm vida própria, desejam sobreviver e se alimentar. Sendo assim, a raiva vai procurar criar novas situações para que você sinta raiva de si mesmo. A culpa vai criar situações para que você se sinta mais culpado. Tudo acontecendo de forma silenciosa no seu interior, influenciando seus pensamentos e ações, e causando um grande estrago nas nossas vidas. E a cada nova situação que surge, a emoção negativa lhe convence que ela está certa em estar ali criando aquele diálogo mental severo.
E como seria essa autopunição inconsciente? Vem em forma de atitudes negativas com relação a você mesmo: perda de oportunidades, preguiça e falta de coragem para fazer coisas que poderiam melhorar a sua vida, surgem sentimentos de não-merecimento, vontade de comer em excesso prejudicando a própria saúde, escolhas erradas nos relacionamentos e na vida profisisonal e etc.
Dessa forma, o sofrimento que, na teoria, surgiu para que você aprendesse e cometesse menos erros, acaba levando você a se punir, e assim cometer mais erros trazendo mais sofrimento para você e para pessoas próximas.
Entender esses mecanismos pode fazer com que você solte a negatividade e se perdoe mais facilmente, pois agora é possível compreender as razões egóicas inconscientes e sem fundamento que estávamos usando para nos manter apegados aos sentimentos negativos.
Entretanto, mesmo sabendo disso racionalmente, é provável que ainda seja difícil se perdoar verdadeiramente, sem ser apenas da boca pra fora. Assim, nós podemos usar a *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo) para conseguir essa liberação de uma forma infinitamente mais rápida e profunda para que você sinta verdadeiramente o autoperdão, e que não seja apenas algo do conhecimento intelectual. No próximo texto vou dar mais detalhes de como usar a EFT para chegar a esse resultado, com instruções mais específicas e exemplos de frases a serem utilizadas.
Os pontos que espero deixar claro nesse texto são os seguintes. 1) O sofrimento causado pelos erros serve apenas para gerar aprendizado. Por isso, reconheça o erro rapidamente, aprenda rápido e solte a negatividade. O ideal é aprender sem precisar sofrer 2) O ego e as emoções negativas que estão em torno dele vão tentar lhe convencer a todo custo a manter o sofrimento, pois cada emoção deseja sobreviver e se alimentar. 3) Carregando esse sofrimento, você tenderá a se autopunir, e isso trará mais sofrimento para a sua vida e para a vida de outras pessoas. Resumindo, não há qualquer vantagem em não se perdoar, pelo contrário, mais sofrimento é gerado.
[Andre Lima]
PENSAMENTO DO DIA
"Aqueles que sonham acordados têm consciência de mil coisas que escapam aos que apenas sonham adormecidos." [Edgar Allan Poe]
sábado, 26 de março de 2011
PORTO ALEGRE É DEMAIS
Usar o lugar-comum e dizer que Porto Alegre é demais, eu sei: é demais!
Cidade-sorriso, Muy Valerosa, Porto dos Casais, Portinho (da minha geração). Seja qual for a denominação, ser portoalegrense e /ou viver nesta cidade para mim é uma dádiva; é estar na cidade que é meio em tudo, como diz Martha Medeiros; se é meio é a cidade mais equilibrada do Planeta.
Somos meio caretas, meio loucos; somos meio bairristas meio transgressores; somos meio tropicais, meio friolentos; somos afinal, privilegiados por morar num lugar maravilhoso. Sem bairrismo! [risos]
Parabéns Porto Alegre!
FAZER
A maioria de nós comete um equívoco brutal, que é confundir "realizar" com "pensar em realizar".
Outra expressiva maioria confunde "seguir" com "caminhar". Quando se segue, não se tem a correta consciência do certo e tampouco do errado.
Quando se segue, não se pensa; portanto, não se avalia.
O melhor aprendizado é aquele em que o indivíduo (portanto, único e não dividido) consegue entender seus equívocos e evolui com esta análise.
Desta forma, a tarefa mais importante de um ser humano é, sem qualquer dúvida, saber pensar, lembrando que a evolução vem com a implementação e a realização de suas tarefas.
Nossas existências no planeta, ou vidas -como queiram- são concedidas com muito custo e são para que aqui venhamos com a finalidade de REALIZARMOS e, assim, aprendermos.
Só resgataremos, só evoluíremos, só seguiremos ir em frente de forma inteligente, se realizarmos e, portanto, aprendermos a forma correta de concluir uma tarefa.
Os que nada fazem... Nada aprendem. Os que seguem podem se tornar fanáticos, obtusos.
Os que querem em pouco tempo acham que o dinheiro é tudo.
Os que se envolvem em criticar, um dia vão perceber que pouco ou nada progrediram.
Os que só lêem e nada aplicam, são meras "culturas inúteis".
Existe um livro, grande, grosso, cheio de estórias interessantes, que muitos consideram como a salvação e não percebem que ninguém precisa ser salvo de nada. O que efetivamente precisamos é aprender como nos comportarmos, não fazendo aos outros o que não queremos que façam para nós.
O que poucos se dão conta é que hoje somos o fruto das decisões que tomamos até ontem. Portanto, somos o único timoneiro do nosso barco.
Dias atrás, conversei com uma moça que para poder se ver livre da mãe, que era uma eminente adestradora, casou com um rapaz... Deu certo o casamento? Claro que não.
Falei com uma mãe que reclamava muito de sua filha porque ela não dava valor para as coisas e não queria trabalhar, apesar de já ter mais de 20 anos. Ganhou um salão de beleza de presente e não sabia o que fazer com ele. Quando ia até lá, só sabia pegar o dinheiro do caixa para sair gastando. Seu pai esqueceu de lhe ensinar a conseguir, a vencer obstáculos e, assim, fazer por si. Sempre lhe deu tudo o que ela pedia...
Nossas crenças é que nos impõem limites. A forma como somos educados ou adestrados é que nos faz estacionar, ou impulsiona a evolução e o nosso crescimento.
São as religiões que estabelecem para nós limites por vezes absurdos. É nossa inércia que, igualmente, nos estabelece limites.
Entre no Google, olhe para o Universo descoberto e pesquisado pelo Hubble e comece a se perguntar: O que sou eu? Que planeta é esse? Que vida é esta que estou levando? Qual o tamanho da minha ignorância?
Feito isso, comece a decidir a seu favor. Não siga ninguém... Um dia, faz anos, vi um catador de lixo em Florianópolis que tinha escrito em seu carrinho:
"Não me siga, também estou perdido!
Faça o mesmo. Siga a sua intuição. Aprenda a decidir a seu favor, e deixe de permanecer perdido.
[Saul Brandalise Jr.]
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
MUDAR A COLHEITA
Fiquei pensando várias vezes no que estou fazendo neste planeta. Qual a razão desta vida? Por que existem tantas desigualdades e por que as pessoas são brutalmente diferentes?
Por que tantas religiões? Porque algumas pessoas são menores, outras de tamanho normal, algumas enormes? Por que uns são gordos e outros magros? Por que alguns possuem um corpo absolutamente normal? Porque alguns são lindos e outros de aparência distinta? Por que uns são índios, negros, amarelos, de faces mil, se pretensamente somos todos filhos do mesmo cara?
Por que nascem pessoas aleijadas? Por que nascem pessoas em países diferentes, com cabeças absolutamente contrárias à minha? Por que nascem pessoas cegas, com problemas de locomoção, com deficiências cerebrais?
Por que tive que freqüentar tantas religiões para entendê-las? Por que o dinheiro é tão importante para elas?
Enfim, eu esgotaria o espaço deste texto com tantas e tão grandes indagações que a nada levariam. Continuariam simplesmente indagações...
Por outro lado, quanto mais me aprofundo nas informações que o Telescópio espacial Hubble nos envia, verifico o quanto insignificantes somos.
Minhas pesquisas, viagens e indagações, me levaram a considerar alguns pontos:
Por que tantas religiões? Porque algumas pessoas são menores, outras de tamanho normal, algumas enormes? Por que uns são gordos e outros magros? Por que alguns possuem um corpo absolutamente normal? Porque alguns são lindos e outros de aparência distinta? Por que uns são índios, negros, amarelos, de faces mil, se pretensamente somos todos filhos do mesmo cara?
Por que nascem pessoas aleijadas? Por que nascem pessoas em países diferentes, com cabeças absolutamente contrárias à minha? Por que nascem pessoas cegas, com problemas de locomoção, com deficiências cerebrais?
Por que tive que freqüentar tantas religiões para entendê-las? Por que o dinheiro é tão importante para elas?
Enfim, eu esgotaria o espaço deste texto com tantas e tão grandes indagações que a nada levariam. Continuariam simplesmente indagações...
Por outro lado, quanto mais me aprofundo nas informações que o Telescópio espacial Hubble nos envia, verifico o quanto insignificantes somos.
Minhas pesquisas, viagens e indagações, me levaram a considerar alguns pontos:
a. Provavelmente um dos aspectos mais fortes é que passaremos por todos os signos do Zodíaco. Cada um deles existe para aprendermos e evoluirmos. Nada no Universo é por um acaso. Mas não é somente por fator planetário que cada pessoa, em seu respectivo signo, age de forma singular.
b. Não há como existir um super-ser. Impossível. Muito mais na figura de pai com superpoderes e coisas do gênero. Isso é fantasia criada pelas religiões.
c. Idem sobre um supermalvado. A dualidade entre o bem e o mal é também obra das religiões.
d. Somos energia e absolutamente reféns daquela que produzimos. Qualquer coisa que aconteça conosco foi produto de nossos valores, nossos pensamentos e nossas atitudes. Não podemos responsabilizar este ou aquele pelo que acontece conosco. Eu sou o que acredito ser.
e. Nossa vida, portanto, é resultado do nosso livre-arbítrio: CAUSA E EFEITO.
f. Qualquer doença que afete o corpo físico tem origem em nossos valores e em nossa mente. Nosso corpo é pura consequência do que cremos como ser verdadeiro, bem como das atitudes que tomamos ou DEIXAMOS DE TOMAR. Principalmente nesta última hipótese: não tomar decisões.
g. As plantas, os animais, os cristais, são irmãos. Todos fazem parte de uma grande evolução. E todos nós temos vida...
h. Jamais podemos fazer aos outros, o que não queremos que nos seja feito.
i. Cada pessoa é única e tem que aprender com seus acertos e erros.
j. Nada material é superior à energia que criamos. Dinheiro não compra aceitação e sucesso na sociedade. Cedo ou tarde a verdade sempre irá aparecer.
k. Somos hoje o resultado de nossas decisões nesta e em vidas passadas.
l. Nada, absolutamente nada que nos aconteça é por um acaso.
m. Se de fato queremos, se pretendemos mudar, não resolve simplesmente trocar de cidade, porque levaremos nossos valores conosco. Mudar significa trocar os valores, pensar diferente e, consequentemente, agir diferente.
n. O ser humano precisa de Filosofia de Vida e zelar para que ela seja verdadeira em suas atitudes e pensamentos.
o. NINGUÉM tem o direito ou permissão de interferir em nosso Livre-Arbítrio. É com o exercício dele que evoluímos. Se você aceita que alguém mande em você, o problema é seu e, cá entre nós, dele também. Logo, uma pessoa que quer controlar os outros, terá o Alzheimer como companheiro.
p. É absolutamente possível produzirmos a energia adequada a cada um de nós. Somos singulares em essência.
q. Também é absolutamente possível exercer o autocontrole sobre nossos pensamentos e atitudes.
r. Uma vida, portanto, é algo nobre, sublime e deve ser encarada como um PRESENTE, por isso o momento atual tem este nome. É só com ela, com a vida, que evoluímos.
s. NINGUÉM TERÁ UMA ÚNICA VIDA. Quanto antes você aceitar esta verdade, tanto melhor serão suas atitudes para consigo mesmo.
Se achar conveniente pode chamar isso de FILOSOFIA DE VIDA. O que não lhe servir, jogue fora, mas o que lhe for útil, aplique.
Não adianta saber, temos que aplicar.
[Saul Brandalise Jr.]
quarta-feira, 23 de março de 2011
PRIMEIRO, VOCÊ PRECISA SABER O QUE QUER!
Existe uma piadinha sobre um sujeito que entrou no elevador de um edifício e, ao ser questionado pelo ascensorista sobre para qual andar ele desejava ir, respondeu:
- Para qualquer um, senhor. Já estou no prédio errado mesmo...
Ou seja, quando não sabemos onde estamos e nem para onde estamos indo, qualquer lugar serve! E por mais absurda que possa parecer essa analogia com o quanto algumas pessoas estão perdidas, quando se trata de seus próprios desejos, pode acreditar que não é!
Muitas vezes, o desejo é tão amplo e genérico que a pessoa não consegue fazer escolhas, não consegue se sentir satisfeita com nada do que vive e a impressão que tem, na maior parte do tempo, é a de que existe um buraco dentro dela que se torna cada dia maior e mais difícil de ser preenchido.
Até faz novos contatos, conhece pessoas legais, inicia relacionamentos interessantes, experimenta momentos que lhe parecem bastante reais, mas... logo depois a sensação de que nada daquilo faz sentido retorna de forma ainda mais avassaladora.
Algumas vezes também acontece de estar vivenciando um encontro realmente especial, no qual ela se sente, enfim, parte de um todo que se encaixa, que finalmente lhe devolve aquela certeza de que depois da tempestade vem mesmo a bonança.
No entanto, sem mais nem menos, de repente, é o outro que simplesmente se desencanta e vai embora. Ou pior do que isso: sem sequer dizer o motivo ou dar qualquer explicação a que todo ser humano pensante teria direito, desaparece feito nuvem. E de novo, mais uma vez, a pessoa é remetida àquele lugar infernal onde a única resposta é que tudo se escafedeu! Assim, ridiculamente assim.
Se você já passou por isso, sabe o quanto é péssimo esse período da existência em que a gente passa a ter medo de falar, de se expressar, de respirar errado, de ir rápido ou devagar demais. Enfim, passa a acreditar que não sabe o que fazer para não estragar tudo, ou não deixar as coisas piores do que já estão...
Só que o problema é justamente esse: falta de posicionamento, de clareza, de percepção de seus recursos internos. Muito provavelmente, está faltando planejamento, uma rota detalhada que aponte o caminho pelo qual você realmente deseja seguir. E assim, perdido, você passa a entrar de prédio em prédio, de elevador em elevador, descendo em diversos andares, sem nunca encontrar a porta, a sua porta!
Para viver o amor que você deseja, as experiências que sempre quis e conseguir aproveitar o melhor da vida, você precisa, antes de mais nada, saber o que quer. Refletir, questionar-se, perceber-se, aprender a diferenciar o que são seus verdadeiros sentimentos e o que não passa de ecos gritantes de sua ansiedade é fundamental para desenhar o mapa que o levará até o seu tesouro mais precioso.
Em vez de desperdiçar seus dias e suas flechas atirando para todos os lados, pare! Aquiete-se! Ouça seu coração, sua intuição. Olhe para os lados e vá descobrindo o que realmente faz sentido para você, o que realmente o faz feliz. O resto são apenas armadilhas. Mantenha-se atento e focado naquilo que quer e desvie dos perigos que, na maioria das vezes, são nossos próprios medos transformados em dificuldades.
E assim, sem se distrair, da próxima vez que for questionado sobre para qual andar deseja ir, você saberá exatamente o que responder. Daí pra frente, a surpresa fica por conta somente de tudo de bom que poderá experimentar...
- Para qualquer um, senhor. Já estou no prédio errado mesmo...
Ou seja, quando não sabemos onde estamos e nem para onde estamos indo, qualquer lugar serve! E por mais absurda que possa parecer essa analogia com o quanto algumas pessoas estão perdidas, quando se trata de seus próprios desejos, pode acreditar que não é!
Muitas vezes, o desejo é tão amplo e genérico que a pessoa não consegue fazer escolhas, não consegue se sentir satisfeita com nada do que vive e a impressão que tem, na maior parte do tempo, é a de que existe um buraco dentro dela que se torna cada dia maior e mais difícil de ser preenchido.
Até faz novos contatos, conhece pessoas legais, inicia relacionamentos interessantes, experimenta momentos que lhe parecem bastante reais, mas... logo depois a sensação de que nada daquilo faz sentido retorna de forma ainda mais avassaladora.
Algumas vezes também acontece de estar vivenciando um encontro realmente especial, no qual ela se sente, enfim, parte de um todo que se encaixa, que finalmente lhe devolve aquela certeza de que depois da tempestade vem mesmo a bonança.
No entanto, sem mais nem menos, de repente, é o outro que simplesmente se desencanta e vai embora. Ou pior do que isso: sem sequer dizer o motivo ou dar qualquer explicação a que todo ser humano pensante teria direito, desaparece feito nuvem. E de novo, mais uma vez, a pessoa é remetida àquele lugar infernal onde a única resposta é que tudo se escafedeu! Assim, ridiculamente assim.
Se você já passou por isso, sabe o quanto é péssimo esse período da existência em que a gente passa a ter medo de falar, de se expressar, de respirar errado, de ir rápido ou devagar demais. Enfim, passa a acreditar que não sabe o que fazer para não estragar tudo, ou não deixar as coisas piores do que já estão...
Só que o problema é justamente esse: falta de posicionamento, de clareza, de percepção de seus recursos internos. Muito provavelmente, está faltando planejamento, uma rota detalhada que aponte o caminho pelo qual você realmente deseja seguir. E assim, perdido, você passa a entrar de prédio em prédio, de elevador em elevador, descendo em diversos andares, sem nunca encontrar a porta, a sua porta!
Para viver o amor que você deseja, as experiências que sempre quis e conseguir aproveitar o melhor da vida, você precisa, antes de mais nada, saber o que quer. Refletir, questionar-se, perceber-se, aprender a diferenciar o que são seus verdadeiros sentimentos e o que não passa de ecos gritantes de sua ansiedade é fundamental para desenhar o mapa que o levará até o seu tesouro mais precioso.
Em vez de desperdiçar seus dias e suas flechas atirando para todos os lados, pare! Aquiete-se! Ouça seu coração, sua intuição. Olhe para os lados e vá descobrindo o que realmente faz sentido para você, o que realmente o faz feliz. O resto são apenas armadilhas. Mantenha-se atento e focado naquilo que quer e desvie dos perigos que, na maioria das vezes, são nossos próprios medos transformados em dificuldades.
E assim, sem se distrair, da próxima vez que for questionado sobre para qual andar deseja ir, você saberá exatamente o que responder. Daí pra frente, a surpresa fica por conta somente de tudo de bom que poderá experimentar...
[Rosana Braga]
segunda-feira, 21 de março de 2011
POR QUE ALGUMAS PESSOAS LEVAM A VIDA A SÉRIO E OUTRAS NA BRINCADEIRA
Os costumes e hábitos da nossa sociedade são influenciados pelo tipo de sistema em que estamos inseridos. Na maior parte dos países chamados "modernos" ou "emergentes", o sistema é capitalista e caracteriza-se por viver de vender coisas para nós. Mas para manter um sistema capitalista, baseado no lucro e no desejo de crescer, apenas uma pequena parcela do que é fabricado e colocado à venda é constituído de coisas úteis e indispensáveis, a maior parte do que é fabricado e vendido são coisas que já temos, mas precisamos trocar porque não são mais atuais e práticas, ou não precisamos, mas somos convencidos de que não poderíamos viver sem elas, e também coisas prejudiciais à nossa saúde.
Somos dominados por um sistema interessado apenas em nos comercializar coisas, sejam úteis ou não, sejam necessárias ou não, sejam boas para nós ou não. E o que a perpetuação da adolescência tem a ver com isso, aquelas pessoas que não amadurecem e conservam dentro de si um pedacinho adolescente? É que assim, elas mantêm hábitos próprios de adolescentes: fumar, ingerir bebidas alcoólicas, usar outras substâncias tóxicas, e esse pedacinho adolescente não quer amadurecer, não quer assumir responsabilidades adultas, quer permanecer "jovem" para sempre.
Numa sociedade consumista e capitalista como a nossa, baseada em vender qualquer coisa, um adolescente ou um adulto que quer permanecer "adolescente" é facilmente manipulável e convencido a adquirir coisas "indispensáveis", facilmente sugestionável a usar roupas, artefatos, adereços, e todos os bens de consumo, cada vez mais fabricados sofisticadamente, e oferecidos a nós, bastando que se chame a isso de "estar na moda", colocar disfarçadamente (às vezes, não) em novelas na televisão, patrocinar programas de alcance "jovem" ou "adulto jovem", enfim, artifícios para nos convencerem a comprar, comprar, comprar, geralmente o que não precisamos, o que não nos faz falta, e, pior, o que vai até nos fazer mal, pois não falta tal capacidade para as cabeças inteligentes de certas agências de publicidade interessadas apenas em ganhar dinheiro e abocanhar prêmios e lauréis, não atentando para a (má) qualidade do que oferecem, a (não) benfeitoria que nos traz, a mensagem (alienizante) que vem embutida naquele produto.
Um sistema baseado em vender, vender, vender, e um contingente de pessoas com poder aquisitivo a fim de comprar, comprar, comprar, faz com que a adolescência e seus desejos "adolescentes", que deveria terminar seu ciclo ali pelos 17-18 anos, estenda-se até os 30-40 anos ou mais. Podem argumentar: "Qual o problema disso? Vende quem quer, compra quem pode!" Deixe-me tentar explicar qual o problema dessas coisas "normais". A raça humana está começando a ultrapassar um estágio que podemos chamar de "adolescência espiritual" para adentrar na "maturidade espiritual" e isso, mais do que uma retórica bonita, significa começar a levar a vida a sério, parar de brincar com coisas sérias, como a fome, a miséria e a violência no mundo, a poluição do nosso planeta, o aquecimento global, e, além de ajudar a colaborar com a melhoria disso, perceber até que ponto está colaborando para isso, com suas práticas diárias, com suas atitudes, com sua postura consumista, irresponsável, baseada muitas vezes em trabalhar em qualquer coisa que dê dinheiro ou em apenas ter um emprego em uma empresa sem atentar para o que ela produz, o que ela oferece, o que ela vende e, então, produzir, vender, divulgar ou vender qualquer coisa, sem atentar para sua validade ou não para as pessoas, sua utilidade ou não, o que vai gerar, o que vai provocar individualmente ou a nível coletivo.
E, então, quando a humanidade começa a passar da fase adolescente para a fase adulta, é necessário que todos nós comecemos a nos tornar realmente adultos, a pensar a respeito do que somos, o que queremos, o que é bom para nós, o que é bom para os outros, enfim, o que estamos fazendo com a nossa vida e com a vida dos outros. Por que algumas pessoas levam a vida a sério e outras não?
Geralmente, é uma questão da idade daquele Espírito, como se diz, tem Espíritos velhos e Espíritos mais jovens. Os Espíritos velhos, desde crianças são diferentes, mais sérios, mais compenetrados, mais éticos, sabem diferenciar o certo do errado, vão bem no colégio (ou vão mal não por vagabundagem, mas por achar aquilo tudo muito chato, no que não podemos lhes tirar a razão), raramente, vão fumar, beber, usar drogas ilícitas e se o fizerem é porque querem ficar parecidos com os outros, querem pertencer, ser iguais, mas não são, são mais velhos, espiritualmente falando, o perigo é se perderem na vida encarnada por dificuldade em conviver com as vicissitudes, as maldades, as trapaças da vida terrena, mas se não o fizerem, serão pessoas boas, trabalhadoras, caridosas, espiritualizadas.
Os Espíritos mais jovens são a principal fonte de lucro do sistema produzir-vender-ganhar dinheiro-produzir-vender-ganhar dinheiro, ainda vigente, mas com seu fim decretado para daqui a alguns séculos. Com uma certa parte da mídia, a mais influente, sob o comando dos mentores desse sistema, com todos os artifícios utilizados por cabeças pensantes especializadas em nos fazer acreditar no que querem que nós acreditemos, com uma grande parcela das pessoas fazendo de tudo para serem iguais aos outros, e isso tudo diariamente, a vida toda, desde que éramos crianças até ficarmos velhos. Todos acreditando-se individuais mas, na verdade, coletivos.
Espiritualmente, somos todos Espíritos, todos irmãos, mas o nosso sistema enxerga assim? Sabemos alguma coisa das questões kármicas que fazem pessoas nascerem na situação necessária para sua evolução espiritual, para o resgate de questões do passado, mas também existe o que chamamos de "Coisas da Terra", ou seja, as injustiças perpetuadas por um sistema egoísta e egoistificador, competitivo, criador da competição, oposta em sua essência à colaboração, e eminentemente individualista, opondo-se ao coletivo.
Nesse tipo de sociedade, somos todos vítimas, todos perdemos -vencedores e derrotados- todos fracassamos. A não ser que, um dia, os nossos olhos se abram e comecemos a enxergar as coisas como elas são na realidade, comecemos a nos libertar da visão ilusória que cria uma neblina na qual caminhamos sem sabermos, realmente, para onde estamos indo, sem um rumo definido, que deve ser o rumo espiritual, o rumo da volta para a nossa Essência, o retorno para a Casa do Pai. Lá não existe a estrutura piramidal da nossa sociedade, não existem as diferenças ilusórias das "cascas", os rótulos temporários, como nome e sobrenome, nacionalidade, cor de pele, religião, e outras circunstâncias passageiras, vistas como reais e permanentes, que servem apenas para nos separar, para nos afastar, para criar uma idéia de individualidade, oposta a todo ao Plano de Deus.
Esse é um dia para todos os Seus filhos recordarem de sua origem divina e se unirem definitivamente, para sempre... Nesse dia, o Reino dos Céus chegará na Terra e será o fim da miséria, da doença, da dor, do racismo, das guerras, do uso das drogas.
[Mauro Kwitko]
domingo, 20 de março de 2011
A DOENÇA ESTÁ EM SUA MENTE. E TAMBÉM A CURA
Quem está acostumado a ler meus artigos sabe o quanto eu me preocupo com a área da saúde. Desde que iniciei a estudar astrologia (muitos e muitos anos atrás!) a área da Astromedicina, assim como as terapias alternativas sempre me fascinaram. Talvez isso seja causado pelo meu sol 'pisciano', que me dá uma propensão inata em querer ajudar os outros! Se eu vejo alguém doente, compadeço-me, tento ajudar, dou conselhos, forneço dicas, receito florais, enfim, tento aliviar seu sofrimento! Coisas de 'peixes'. Na realidade, porém, tento fazer com que a pessoa perceba que a doença não é algo que vem de fora mas é principalmente um recado do seu corpo, ou seja, é algo que vem de dentro de sua cabeça! Um recado do seu Eu Interior para seu aprendizado espiritual. Comecei a estudar as terapias desde o nascimento de meu filho caçula que, nascido prematuramente, apresentava um quadro de bronquite asmática muito severa, que nenhum antibiótico resolvia. Como Deus é bom, ele me encaminhou a um amigo que me sugeriu um tratamento homeopático! Santo conselho!
É bem verdade que o encontro com esse bom pediatra homeopático me ajudou também a abrir os olhos para uma forma diferente de encarar a doença. Percebi que eu não tinha que encará-la como a um inimigo, mas precisava reequilibrar o organismo, compreender o recado intrínseco nos mal-estares que meu filho apresentava. Minha infelicidade, num casamento que não me preenchia, era a maior causa do sofrimento dele e do meu. Então, seguindo os conselhos do homeopata, comecei a recuperar o meu equilíbrio orgânico e o dele com as benditas bolinhas de açúcar! Porém, minha curiosidade me levou além, e aos poucos, lendo e aprendendo, fui modificando o meu comportamento e minha visão em relação à doença. Reconheci também que eu estava involuntariamente, também influenciando o desequilíbrio do meu bebê! Para que ele recuperasse a saúde, eu também precisava me tratar e também erradicar a causa de meus males!
Naquele período, e já se vão quase quatro décadas, comecei a estudar mais sobre homeopatia, florais, antroposofia, e ainda sobre outras terapias alternativas que possuem uma visão holística e integrada do homem. Aquilo fazia sentido. Compreendi aos poucos, que nosso pior inimigo está dentro de nós, limitando-nos, castrando-nos e promovendo pensamentos negativos que são a causa principal de todos nossos mal-estares. A Astrologia, na parte que estuda a relação entre os planetas e as patologias, ajudou-me a formar uma idéia bastante clara sobre as razões que levam uma pessoa a ter uma doença determinada e não outra. Ou seja, a astrologia me deu respostas para compreender que todos nós temos em nosso corpo 'pontos fracos', ou seja, pontos de canalização da energia negativa. Será sempre nestes pontos fracos que irão acender as 'lampadinhas de alarme' para nos indicar que algo não vai bem em nossa vida! Apagar a lampadinha de alarme não irá curar nossa dor! Mas é isto que fazem a maioria dos remédios alopáticos. Os médicos alopatas que me desculpem. Eu não sou contra a medicina alopática, mas creio que ela deva ser usada como último recurso possível! De fato, os remédios alopáticos simplesmente desligam a lampadinha, visam apagar o sintoma e não eliminar a causa. Muitas vezes até trocam a 'lampadinha queimada', mas não curam o curto circuito que causou a pane inicial. Por essa razão, nos tornamos dependentes dos remédios que consideramos os verdadeiros 'curadores' de nossos males! Tem remédio para tudo. Pílulas para dores de todo tipo! Com que facilidade nos viciamos neste ou naquele remédio que consideramos milagroso. Esse raciocínio acaba causando dependência e torna crônicas nossas doenças.
Vocês já perceberam que depois, aquelas dores voltam? Aquela doença se arrasta? Aquele mal-estar volta a nos atazanar?
Se com a mesma tenacidade com que nos agarramos a estes remédios, nos agarrássemos às terapias alternativas, certamente conseguiríamos viver melhor. Muitas pessoas me dizem: "Eu não tenho paciência para usar a homeopatia". "As terapias alternativas não fazem nada para mim". Mas não é de paciência que você precisa, respondo, é de determinação! Você quer ou não quer sarar? Sarar quer dizer não voltar a sofrer novamente! A menos que você goste de estar doente... A menos que você use a doença como forma de chamar atenção... A menos que você use a doença como muleta... como desculpa!
Então, vou insistir neste ponto: você quer encontrar uma forma para viver em equilíbrio, mais integrado e feliz? Conheça-te a ti mesmo! Vá fundo, leia, aprenda. Somente a nossa própria determinação nos dará essa oportunidade! Tudo está na Mente.
A astrologia relaciona com o planeta Mercúrio nossa forma de pensar. Mercúrio, mensageiro dos Deuses na mitologia romana (Hermes para os gregos), era um Deus esperto, inteligente e curioso, Mensageiro dos Deuses, era chamado. Analogicamente, o pensamento, nossa forma de expressão e nosso raciocínio, são relacionados com este Deus na astrologia. Ok, dirá você, mas o que isto tem a ver? Tem tudo a ver, pois são nossos pensamentos que criam nossa realidade e determinam nossas escolhas. Assim, cada um de nós, conforme sua personalidade própria (Mercúrio e seus aspectos no mapa natal) tem uma forma de pensar e conseqüentemente uma forma de agir.
Se quisermos viver uma vida mais equilibrada e feliz precisamos 'controlar nossos pensamentos' e, sobretudo, precisamos fazer com que eles não sejam nossos próprios sabotadores. Aquelas palavrinhas: eu não consigo, eu não posso, eu não mereço, são os nossos piores inimigos! Quantas vezes elas viram e reviram em nossas cabecinhas! As limitações que temos gravadas como etiquetas no subconsciente são condicionamentos recebidos na pequena infância e são relacionados com os aspectos lunares no nosso mapa. Quando Mercúrio e a Lua 'conversam' entre si de forma negativa eles criam a condição ideal para que se instalem doenças, dores, fobias, traumas e todas as limitações em nossa vida! Por que não podemos ser felizes? Quem disse isso? Vamos modificar nossos pensamentos, então.
Se os pensamentos negativos interrompem o fluxo das energias em nosso corpo e causam bloqueios (dores, doenças, fobias, medos), temos uma arma poderosa em nossas mãos! Na ponta de nossos dedos, com pequenas batidas repetidas nos pontos principais da acupuntura, podemos iniciar o desbloqueio desta energia e com a ajuda de frases neutralizadoras podemos 'calar a boca' definitivamente a esses pensamentos negativos que impedem nossa realização completa e nossa felicidade!
Creiam-me, meus caros internautas, o método é tão simples e fácil que parece 'milagroso'! Talvez seja por isso mesmo que ele enfrenta descrédito. Mas não foi assim no passado com todas as terapias alternativas? Até mesmo a psicologia e a psicanálise foram duramente criticadas no século passado! Para não falar das várias terapias alternativas.
[Graziella Marraccini]
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